Donos de bares da zona histórica do Porto aconselharam hoje os seus clientes a redobrarem a atenção para o fenómeno do «drink spiking», que consiste na adição de substâncias psicotrópicas em bebidas para facilitar roubos ou violações.
Em comunicado, a Associação de Bares da Zona Histórica do Porto (ABZHP) enumera um conjunto de «mandamentos» que devem ser seguidos pelos frequentadores dos estabelecimentos nocturnos na passagem de ano, altura «propícia a algumas euforias e excessos», que «poderão ter consequências nefastas».
Não abandonar o copo em circunstância alguma e não aceitar oferta de bebidas por estranhos, sem verificar quem as serviu, são dois dos «mandamentos» enunciados.
Entre outras recomendações, a ABZHP aconselha também a ter cuidado com os «shots», que «devem ser misturados à frente do cliente e nunca compostos em garrafas sem qualquer tipo de identificação».
Em caso de indisposição, após a ingestão de uma bebida, a ABZHP aconselha a que «não se hesite em chamar uma pessoa de confiança ou um responsável do bar/discoteca» e em recorrer aos hospitais.
As substâncias usadas no «drink spiking» são geralmente inodoras, incolores e insípidas, pelo que as vítimas não as detectam.
Entre os dopantes mais utilizados para o efeito contam-se os sedativos, a droga sintética «ecstasy», o LSD, os antidepressivos e os relaxantes musculares.
A um conjunto de 13 mandamentos directamente relacionados com o «drink spiking», a ABZHP acrescenta um outro alusivo ao consumo de tabaco.
«Evite fumar em espaços proibidos, evite gerar conflitos com os fumadores passivos, evite usar todo e qualquer subterfúgio dentro das áreas proibidas e, já agora, aproveite para deixar de fumar», aconselha a associação.
Diário Digital / Lusa
27-12-2007 10:36:00
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Consumo Turístico sobe quase 11% este ano, para 16,6 M€
A despesa de consumo turístico em Portugal deverá ter crescido 10,8% em termos nominais este ano, embora em desaceleração face ao peso relativo no VAB da economia no ano passado, indica a conta satélite do Turismo divulgada esta sexta-feira pelo INE. De acordo com os números ainda preliminares do INE, a despesa total (consumo interior) deverá ultrapassar os 16,6 mil milhões de euros, com o sector a contribuir com 7,12 mil milhões para o VAB da economia.
Assim, após o abrandamento registado em 2005, em parte reflectindo o efeito de base da realização em 2004 do campeonato europeu de futebol, nos dois anos seguintes a actividade turística retomou ritmos de crescimento elevados, salienta o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em termos nominais a Despesa em Consumo Turístico aumentou 3,2% e 8,1%, respectivamente, em 2005 e 2006, estimando-se, para 2007, um crescimento de 10,8%.
O Valor Acrescentado gerado pelo Turismo registou variações nominais de 2,6% e 10,3%, em 2005 e 2006, respectivamente, devendo ter abrandado ligeiramente para 8,7% em 2007, sobretudo «devido aos maiores custos associados ao transporte», observa o organismo público. O Valor Acrescentado gerado pelo Turismo apresentou um elevado crescimento em 2006 (10,3%), devendo registar alguma desaceleração em 2007, «em consequência de um crescimento nominal mais forte dos consumos intermédios associados à produção destas actividades, sobretudo no que se refere às actividades de transporte que têm peso significativo» no sector.
Ainda assim, o INE perspectiva que o crescimento nominal desta variável seja superior ao do VAB do conjunto da economia em 2007.
O valor acrescentado gerado pelo Turismo corresponde à parcela do Valor Acrescentado Bruto (VAB) das diferentes actividades, que é gerada na prestação de serviços aos visitantes em Portugal, residentes e não residentes.
Diários Digital 21-12-2007 11:48:28
Assim, após o abrandamento registado em 2005, em parte reflectindo o efeito de base da realização em 2004 do campeonato europeu de futebol, nos dois anos seguintes a actividade turística retomou ritmos de crescimento elevados, salienta o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em termos nominais a Despesa em Consumo Turístico aumentou 3,2% e 8,1%, respectivamente, em 2005 e 2006, estimando-se, para 2007, um crescimento de 10,8%.
O Valor Acrescentado gerado pelo Turismo registou variações nominais de 2,6% e 10,3%, em 2005 e 2006, respectivamente, devendo ter abrandado ligeiramente para 8,7% em 2007, sobretudo «devido aos maiores custos associados ao transporte», observa o organismo público. O Valor Acrescentado gerado pelo Turismo apresentou um elevado crescimento em 2006 (10,3%), devendo registar alguma desaceleração em 2007, «em consequência de um crescimento nominal mais forte dos consumos intermédios associados à produção destas actividades, sobretudo no que se refere às actividades de transporte que têm peso significativo» no sector.
Ainda assim, o INE perspectiva que o crescimento nominal desta variável seja superior ao do VAB do conjunto da economia em 2007.
O valor acrescentado gerado pelo Turismo corresponde à parcela do Valor Acrescentado Bruto (VAB) das diferentes actividades, que é gerada na prestação de serviços aos visitantes em Portugal, residentes e não residentes.
Diários Digital 21-12-2007 11:48:28
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Aeródromos com pistas iluminadas definitivamente e certificadas
Carlos César congratulou-se com a retoma, no próximo sábado, da operação de transporte, em helicóptero da Força Aérea Portuguesa, de doentes das ilhas Graciosa e de S. Jorge.
O presidente do Governo dos Açores recebeu numa audiência de cumprimentos, o novo comandante da Zona Aérea, major-general piloto aviador José Fragoso, e aproveitou a ocasião para sublinhar a importância das missões da Força Aérea – “uma contribuição essencial para o dispositivo do Serviço Regional de Saúde” – e para anunciar que vai ser instalado, na ilha das Flores, um sistema de iluminação definitivo e certificado, que substituirá o sistema de emergência já em uso e que tem permitido, aliás, as operações feitas com recurso ao Aviocar.Para além desse projecto, está igualmente prevista a iluminação definitiva e devidamente certificada dos aeroportos de S. Jorge e da Graciosa, o que tornará aqueles aeródromos mais operacionais.
JornalDiario
2007-12-20 10:30:00
O presidente do Governo dos Açores recebeu numa audiência de cumprimentos, o novo comandante da Zona Aérea, major-general piloto aviador José Fragoso, e aproveitou a ocasião para sublinhar a importância das missões da Força Aérea – “uma contribuição essencial para o dispositivo do Serviço Regional de Saúde” – e para anunciar que vai ser instalado, na ilha das Flores, um sistema de iluminação definitivo e certificado, que substituirá o sistema de emergência já em uso e que tem permitido, aliás, as operações feitas com recurso ao Aviocar.Para além desse projecto, está igualmente prevista a iluminação definitiva e devidamente certificada dos aeroportos de S. Jorge e da Graciosa, o que tornará aqueles aeródromos mais operacionais.
JornalDiario
2007-12-20 10:30:00
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Região vai receber mais duas estações da rede de navegação por satélite
A informação foi avançada pelo secretário regional da Habitação e Equipamentos, na apresentação da estação GNSS (Global Navigation Satellite System) das Furnas.
As ilhas do Faial e Terceira vão receber as duas próximas estações açorinas da rede Global Navigation Satellite System (GNSS), que dispõe, para já de dois equipamentos em S. Miguel.José Contente adiantou que o Governo vai investir 270 mil euros na instalação dessa rede, que tem também já projectada uma estação para cobertura das ilhas das Flores e Corvo.O governante realçou a importância da rede GNSS, indicando que a sua utilização permite rentabilizar os equipamentos de GPS (determinação de posicionamento por satélite), melhorar a investigação na área da Geodinânica e beneficiar o desempenho da Protecção Civil.Por outro lado, em 2008, vai ser construído um novo sítio na internet que disponibilizará dados da rede de estações permanentes dos Açores. O sítio em causa – o 19º a nível mundial e o primeiro nos países ibéricos – “possuirá características de total inter-operacionalidade com o utilizador, que terá acesso aos dados de forma personalizada”, podendo obter, nomeadamente, o cálculo de coordenadas e o controlo da qualidade da informação em tempo real.José Contente referiu-se, também, aos vários projectos que o Governo tem desenvolvido no domínio da cartografia, destacando as novas competências regionais neste domínio resultantes da recente regionalização do Instituto Geográfico Português.
JornalDiario
2007-12-17 13:00:00
As ilhas do Faial e Terceira vão receber as duas próximas estações açorinas da rede Global Navigation Satellite System (GNSS), que dispõe, para já de dois equipamentos em S. Miguel.José Contente adiantou que o Governo vai investir 270 mil euros na instalação dessa rede, que tem também já projectada uma estação para cobertura das ilhas das Flores e Corvo.O governante realçou a importância da rede GNSS, indicando que a sua utilização permite rentabilizar os equipamentos de GPS (determinação de posicionamento por satélite), melhorar a investigação na área da Geodinânica e beneficiar o desempenho da Protecção Civil.Por outro lado, em 2008, vai ser construído um novo sítio na internet que disponibilizará dados da rede de estações permanentes dos Açores. O sítio em causa – o 19º a nível mundial e o primeiro nos países ibéricos – “possuirá características de total inter-operacionalidade com o utilizador, que terá acesso aos dados de forma personalizada”, podendo obter, nomeadamente, o cálculo de coordenadas e o controlo da qualidade da informação em tempo real.José Contente referiu-se, também, aos vários projectos que o Governo tem desenvolvido no domínio da cartografia, destacando as novas competências regionais neste domínio resultantes da recente regionalização do Instituto Geográfico Português.
JornalDiario
2007-12-17 13:00:00
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Turismo Telecomunicações
sábado, 15 de dezembro de 2007
Património de Angra encarado com "indirerença"
Património de Angra encarado com "indiferença"
"A União, Sexta-Feira, dia 14 de Dezembro de 2007, em Actualidade
CONCLUSÕES DE DEBATE
João Rocha
jrocha@auniao.com
“A indiferença continua a ser um modo muito comum de ver as questões relativas ao Património Mundial de Angra”. Esta é uma das conclusões saídas da mesa redonda/debate sobre “Angra Património Mundial, Problemas e Soluções” na passagem do 24º aniversário da inclusão da Zona Central de Angra do Heroísmo na Lista do Património Mundial da UNESCO, com organização do Instituto Histórico da Ilha Terceira.
De acordo com as conclusões do debate, promovido por solicitação da Associação Regional de Turismo, trata-se de uma “Indiferença que é transversal aos responsáveis e à sociedade. Essa indiferença constitui um obstáculo efectivo à valorização do recurso que é esse Património;
Acresce que a documentação constante do sítio Internet da UNESCO relativo a Angra é “muito pobre, quer ao nível da informação cultural quer ao nível dos documentos de acompanhamento”.
Do ponto de vista da intervenção no construído “continua a haver dificuldades em compatiblizar a valorização do património construído com a “obra nova””.
“A edificação de uma peça de arquitectura contemporânea seria um elemento de valorização de Angra” – sublinham.
Por outro lado, “investidores sentem que, apesar de o “Gabinete da Cidade” já não existir de modo formal, ele existe na prática, continuando a sentir-se bloqueios e a confundir-se coisas cada vez que se pretende realizar alguma obra”.
“Os meios de apoio e auxílio, não apenas financeiros mas técnicos, devem ser melhorados, no sentido de parcerias activas de intervenção na valorização da Zona Classificada” – advogam.
Turismo
condicionado
Por outro lado, as conclusões do debatem anotam que “o turismo, que é até agora um dos poucos modos, já em aplicação, de aproveitamento económico do facto da Zona Central de Angra ser classificada, está maioritariamente condicionado pelo facto das empresas promotoras serem exteriores à ilha e, até, aos Açores”.
“As visitas à Zona Classificada subiram de cerca de 10 em 1995 para 200, até agora, em 2007. Porém, a localização dos hotéis e a falta de hábito de andar a pé dos turistas portugueses leva a que se instalem verdadeiras revoltas quando eles são trazidos, a pé, até ao Alto das Covas para, daí começarem a visita, a pé, ao Centro Histórico. Ao contrário, os grupos internacionais incorporam com naturalidade a visita a pé. As empresas promotoras evitam, como é lógico nelas, qualquer gasto em transportes que é considerado supérfluo” – observam.
A qualidade de Património Cultural da Zona Classificada e a própria ilha Terceira “têm sido grandemente prejudicadas pela mensagem, agressiva e globalizante, que promove actualmente uns Açores virados para os valores da natureza e da paisagem natural”.
“Se alguns edifícios públicos passaram a estar abertos, sobretudo ao fim de semana, a Catedral passou, por exemplo, a fechar a partir da 12h30 ao fim de semana e feriados. É complicado porque nem todos se levantam cedo para visitar a cidade” – argumentam.
Acrescentam que o acesso “a locais relevantes como o Museu de Angra, situado quase no outro extremo por oposição aos grandes hotéis e ao cimo de uma ladeira, resulta em que muitos acabam por não fazer essa visita “recusando-se””.
Mesmo assim, “pode-se assumir que a visita à cidade de Angra potenciou, na maioria dos casos, o aumento de um dia na permanência média de turistas na Terceira”.
“Seria importante definir os tipos de turistas alvo e os mercados alvo, tendo em conta o Objectivo: Bem Classificado Angra como Património Cultural UNESCO” – alegam.
Realizado a 7 de Dezembro, o debate contou com uma mesa constituída por representantes do Instituto Histórico, agentes económicos, moradores e intervenientes culturais que apresentaram, cada um, o seu ponto de vista, numa primeira parte, estabelecendo-se na segunda parte algum debate.
A sessão decorreu no auditório do Palácio dos Capitães Generais, que se encontrava esgotado.
Transportes
em “cartel”
De acordo com o debate levado a cabo pelo o IAC, ”o acesso à Terceira e a Angra continua, de modo evidente a todos, condicionado pelos transportes aéreos e marítimos, caros, em cartel, ou inexistentes”.
“Há falta de pelo menos uma ligação permanente entre Angra e o Porto, entre Angra e a Costa Leste dos EUA, que se mantenham todo o ano de modo a criar condições para a sua promoção” – referem as conclusões.
A discrepância, adiantam, entre os horários de transporte interno da SATA e tarifas de bagagem leva a que “muitos tenham de pagar quase tanto entre S Miguel e a Terceira como pagaram para chegar aos Açores, pois são obrigados a permanecer uma noite em cada viagem naquela ilha, além de que o modo como a bagagem é tratada obriga, por vezes, a grandes volumes de tarifas de excesso a pagar”.
"A União, Sexta-Feira, dia 14 de Dezembro de 2007, em Actualidade
CONCLUSÕES DE DEBATE
João Rocha
jrocha@auniao.com
“A indiferença continua a ser um modo muito comum de ver as questões relativas ao Património Mundial de Angra”. Esta é uma das conclusões saídas da mesa redonda/debate sobre “Angra Património Mundial, Problemas e Soluções” na passagem do 24º aniversário da inclusão da Zona Central de Angra do Heroísmo na Lista do Património Mundial da UNESCO, com organização do Instituto Histórico da Ilha Terceira.
De acordo com as conclusões do debate, promovido por solicitação da Associação Regional de Turismo, trata-se de uma “Indiferença que é transversal aos responsáveis e à sociedade. Essa indiferença constitui um obstáculo efectivo à valorização do recurso que é esse Património;
Acresce que a documentação constante do sítio Internet da UNESCO relativo a Angra é “muito pobre, quer ao nível da informação cultural quer ao nível dos documentos de acompanhamento”.
Do ponto de vista da intervenção no construído “continua a haver dificuldades em compatiblizar a valorização do património construído com a “obra nova””.
“A edificação de uma peça de arquitectura contemporânea seria um elemento de valorização de Angra” – sublinham.
Por outro lado, “investidores sentem que, apesar de o “Gabinete da Cidade” já não existir de modo formal, ele existe na prática, continuando a sentir-se bloqueios e a confundir-se coisas cada vez que se pretende realizar alguma obra”.
“Os meios de apoio e auxílio, não apenas financeiros mas técnicos, devem ser melhorados, no sentido de parcerias activas de intervenção na valorização da Zona Classificada” – advogam.
Turismo
condicionado
Por outro lado, as conclusões do debatem anotam que “o turismo, que é até agora um dos poucos modos, já em aplicação, de aproveitamento económico do facto da Zona Central de Angra ser classificada, está maioritariamente condicionado pelo facto das empresas promotoras serem exteriores à ilha e, até, aos Açores”.
“As visitas à Zona Classificada subiram de cerca de 10 em 1995 para 200, até agora, em 2007. Porém, a localização dos hotéis e a falta de hábito de andar a pé dos turistas portugueses leva a que se instalem verdadeiras revoltas quando eles são trazidos, a pé, até ao Alto das Covas para, daí começarem a visita, a pé, ao Centro Histórico. Ao contrário, os grupos internacionais incorporam com naturalidade a visita a pé. As empresas promotoras evitam, como é lógico nelas, qualquer gasto em transportes que é considerado supérfluo” – observam.
A qualidade de Património Cultural da Zona Classificada e a própria ilha Terceira “têm sido grandemente prejudicadas pela mensagem, agressiva e globalizante, que promove actualmente uns Açores virados para os valores da natureza e da paisagem natural”.
“Se alguns edifícios públicos passaram a estar abertos, sobretudo ao fim de semana, a Catedral passou, por exemplo, a fechar a partir da 12h30 ao fim de semana e feriados. É complicado porque nem todos se levantam cedo para visitar a cidade” – argumentam.
Acrescentam que o acesso “a locais relevantes como o Museu de Angra, situado quase no outro extremo por oposição aos grandes hotéis e ao cimo de uma ladeira, resulta em que muitos acabam por não fazer essa visita “recusando-se””.
Mesmo assim, “pode-se assumir que a visita à cidade de Angra potenciou, na maioria dos casos, o aumento de um dia na permanência média de turistas na Terceira”.
“Seria importante definir os tipos de turistas alvo e os mercados alvo, tendo em conta o Objectivo: Bem Classificado Angra como Património Cultural UNESCO” – alegam.
Realizado a 7 de Dezembro, o debate contou com uma mesa constituída por representantes do Instituto Histórico, agentes económicos, moradores e intervenientes culturais que apresentaram, cada um, o seu ponto de vista, numa primeira parte, estabelecendo-se na segunda parte algum debate.
A sessão decorreu no auditório do Palácio dos Capitães Generais, que se encontrava esgotado.
Transportes
em “cartel”
De acordo com o debate levado a cabo pelo o IAC, ”o acesso à Terceira e a Angra continua, de modo evidente a todos, condicionado pelos transportes aéreos e marítimos, caros, em cartel, ou inexistentes”.
“Há falta de pelo menos uma ligação permanente entre Angra e o Porto, entre Angra e a Costa Leste dos EUA, que se mantenham todo o ano de modo a criar condições para a sua promoção” – referem as conclusões.
A discrepância, adiantam, entre os horários de transporte interno da SATA e tarifas de bagagem leva a que “muitos tenham de pagar quase tanto entre S Miguel e a Terceira como pagaram para chegar aos Açores, pois são obrigados a permanecer uma noite em cada viagem naquela ilha, além de que o modo como a bagagem é tratada obriga, por vezes, a grandes volumes de tarifas de excesso a pagar”.
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Turismo Património Mundial
"Air Berlim" interessada em voar para os Açores
Publicado, A União, Sexta-Feira, dia 14 de Dezembro de 2007, em Actualidade
ANUNCIA DUARTE PONTE
O secretário regional da Economia anunciou 4ª feiraque a companhia aérea de baixo-custo (low cost) “Air Berlim” está interessada em voar para os Açores, um assunto que será debatido numa reunião agendada para 20 de Dezembro.
Numa conferência de imprensa, em Ponta Delgada, sobre dados estatísticos referentes ao turismo no arquipélago, Duarte Ponte adiantou que a directora regional do Turismo irá ter uma reunião na Alemanha, a 20 de Dezembro, para negociar as condições de um eventual acordo com a administração da “Air Berlim”.
“A Air Berlim é dos contactos que temos a mais interessada e a que nos favorece mais, porque funciona com operadores turísticos”, afirmou Duarte Ponte, apontando como exemplo o caso da Madeira onde a EasyJet faz três voos por semana, mas funciona sem estar ligada a nenhum operador turístico.
O secretário regional da Economia tinha anunciado em Setembro existirem contacto com diversas companhias europeias de baixo-custo, caso da Air Berlim, Raynair e EasyJet.
Para o governante é prematuro falar em custos da operação e número de ligações aéreas semanais entre a ilha de São Miguel e a Alemanha, acrescentando, porém, que “terão de ser mais de dois voos por semana para ser viável a operação”.
Segundo disse, esta é uma fase negocial para acertar estratégias e avaliar se os valores pedidos são vantajosos para o arquipélago.
“Uma low-cost para poder iniciar uma ligação para um destino relativamente pequeno como o nosso só o pode fazer, no nosso entendimento, se tiver contactos com operadores turísticos”, frisou Duarte Ponte, para quem a Alemanha, Reino Unido e Holanda são grandes mercados que interessam captar para os Açores.
Dormidas e obras
Os estabelecimentos hoteleiros dos Açores registaram em Outubro um decréscimo de 4,4 por cento no número de dormidas em relação a 2006, um dado que o Governo regional justifica com as obras em curso em Ponta Delgada.
Em conferência de imprensa o secretário da Economia explicou trata-se de um “período passageiros” e “recuperável daqui a alguns meses”, após a conclusão das obras na avenida marginal da cidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
Duarte Ponte adiantou que o operador Solresor, responsável por trazer à região turistas suecos e noruegueses, cancelou este ano alguns voos durante o mês de Outubro e a totalidade da operação programada entre Novembro e Fevereiro, apontando como principal razão o facto da maior cidade açoriana estar “transformada num estaleiro”.
Apesar do decréscimo do número de dormidas, o governante referiu que houve um crescimento total das receitas, na ordem dos 2,8 por cento.
Citando dados avançados pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores, Duarte Ponte disse que entre Janeiro e Outubro deste ano o crescimento do número de dormidas foi de 1,6 por cento.
Segundo os dados do SREA, de Janeiro a Outubro deste ano, foram registadas um total de 1.096 mil dormidas nos hotéis, apartamentos turísticos, pousadas, pensões e estalagens, com uma taxa de ocupação por cama de 43,9 por cento.
Os dados do Serviço Regional de Estatística indicam ainda que, nos primeiros dez meses do ano, os maiores aumentos no número de dormidas se verificaram nas ilhas de Santa Maria (16,6 por cento) e Terceira (14,1 por cento).
Em contrapartida, as Flores (22,8 por cento), Graciosa (12,3) e Pico (10,3) foram as ilhas que apresentaram decréscimos homólogos acumulados neste indicador da actividade turística, enquanto que São Miguel, a maior do arquipélago, registou uma variação positiva de 0,3 por cento.
São Miguel concentrou, ainda, 71,1 por cento do total de dormidas, seguindo-se a Terceira (13 por cento) e o Faial (7,9), referem os dados oficiais do SREA.
ANUNCIA DUARTE PONTE
O secretário regional da Economia anunciou 4ª feiraque a companhia aérea de baixo-custo (low cost) “Air Berlim” está interessada em voar para os Açores, um assunto que será debatido numa reunião agendada para 20 de Dezembro.
Numa conferência de imprensa, em Ponta Delgada, sobre dados estatísticos referentes ao turismo no arquipélago, Duarte Ponte adiantou que a directora regional do Turismo irá ter uma reunião na Alemanha, a 20 de Dezembro, para negociar as condições de um eventual acordo com a administração da “Air Berlim”.
“A Air Berlim é dos contactos que temos a mais interessada e a que nos favorece mais, porque funciona com operadores turísticos”, afirmou Duarte Ponte, apontando como exemplo o caso da Madeira onde a EasyJet faz três voos por semana, mas funciona sem estar ligada a nenhum operador turístico.
O secretário regional da Economia tinha anunciado em Setembro existirem contacto com diversas companhias europeias de baixo-custo, caso da Air Berlim, Raynair e EasyJet.
Para o governante é prematuro falar em custos da operação e número de ligações aéreas semanais entre a ilha de São Miguel e a Alemanha, acrescentando, porém, que “terão de ser mais de dois voos por semana para ser viável a operação”.
Segundo disse, esta é uma fase negocial para acertar estratégias e avaliar se os valores pedidos são vantajosos para o arquipélago.
“Uma low-cost para poder iniciar uma ligação para um destino relativamente pequeno como o nosso só o pode fazer, no nosso entendimento, se tiver contactos com operadores turísticos”, frisou Duarte Ponte, para quem a Alemanha, Reino Unido e Holanda são grandes mercados que interessam captar para os Açores.
Dormidas e obras
Os estabelecimentos hoteleiros dos Açores registaram em Outubro um decréscimo de 4,4 por cento no número de dormidas em relação a 2006, um dado que o Governo regional justifica com as obras em curso em Ponta Delgada.
Em conferência de imprensa o secretário da Economia explicou trata-se de um “período passageiros” e “recuperável daqui a alguns meses”, após a conclusão das obras na avenida marginal da cidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.
Duarte Ponte adiantou que o operador Solresor, responsável por trazer à região turistas suecos e noruegueses, cancelou este ano alguns voos durante o mês de Outubro e a totalidade da operação programada entre Novembro e Fevereiro, apontando como principal razão o facto da maior cidade açoriana estar “transformada num estaleiro”.
Apesar do decréscimo do número de dormidas, o governante referiu que houve um crescimento total das receitas, na ordem dos 2,8 por cento.
Citando dados avançados pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores, Duarte Ponte disse que entre Janeiro e Outubro deste ano o crescimento do número de dormidas foi de 1,6 por cento.
Segundo os dados do SREA, de Janeiro a Outubro deste ano, foram registadas um total de 1.096 mil dormidas nos hotéis, apartamentos turísticos, pousadas, pensões e estalagens, com uma taxa de ocupação por cama de 43,9 por cento.
Os dados do Serviço Regional de Estatística indicam ainda que, nos primeiros dez meses do ano, os maiores aumentos no número de dormidas se verificaram nas ilhas de Santa Maria (16,6 por cento) e Terceira (14,1 por cento).
Em contrapartida, as Flores (22,8 por cento), Graciosa (12,3) e Pico (10,3) foram as ilhas que apresentaram decréscimos homólogos acumulados neste indicador da actividade turística, enquanto que São Miguel, a maior do arquipélago, registou uma variação positiva de 0,3 por cento.
São Miguel concentrou, ainda, 71,1 por cento do total de dormidas, seguindo-se a Terceira (13 por cento) e o Faial (7,9), referem os dados oficiais do SREA.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Sala SATA Plus do Aeroporto da Terceira com novas comodidades
Os passageiros que viajam na classe SATA Plus a bordo da SATA Internacional e todos os passageiros que possuem cartão GOLDSKY do Clube SATA, passam a ter à sua disposição uma remodelada sala de estar (Lounge) no Aeroporto da Terceira. Este novo espaço, situado junto das salas de embarque do Aeroporto das Lajes, procurou responder às expectativas e necessidades dos passageiros que viajam na classe executiva da SATA Internacional. Uma área destinada ao trabalho, acesso aos principais jornais diários do pais, acesso aos principais canais de televisão, e um serviço de bar ao dispor, são algumas das comodidades que poderão encontrar neste novo espaço. 11 de Outubro 2007http://www.sata.pt/Acores/pt/Home/SATA/MediaCenter/PressReleases/5983
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Turismo Aerogare Lajes
TAP com 208 voos extra
A TAP anunciou que vai reforçar a suaoperação para os Açores e Madeira disponibilizando 208 voos extra, entre 15de Dezembro e 6 de Janeiro, de forma aresponder "à procura prevista para aépoca natalícia". A companhia aérea vaidisponibilizar 162 voos extra para a Madeirae 46 para os Açores.
http://images.excentric.pt/oje/assets_live/2/918/Ed340.pdf(Fonte - Edição de 11/12/2007 - OJE http://www.oje.pt/)
http://images.excentric.pt/oje/assets_live/2/918/Ed340.pdf(Fonte - Edição de 11/12/2007 - OJE http://www.oje.pt/)
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Turismo Transportes Aereos Nacionais
TAP Oferece mais de 200 voos Extra para a Madeira e Açores
A TAP vai reforçar a sua operação para a Madeira e Açores durante o período de Natal e Ano Novo, oferecendo aos seus passageiros 208 voos extra entre os dias 15 de Dezembro de 2007 e 6 de Janeiro de 2008.
Durante este período, a companhia disponibiliza mais de 30 mil lugares adicionais entre o Continente e as Regiões Autónomas - Funchal, Horta e Terceira - correspondendo esta oferta especial ao aumento da procura prevista para a época natalícia.
Entre a Madeira e o Continente (Lisboa e Porto), a companhia programou um total de 162 voos adicionais, o que se traduz num aumento de mais de 23 mil lugares.
Para os Açores, a oferta atinge os 28 voos extra entre Portugal continental e a Terceira e 18 entre o Continente e a Horta. Os dois destinos contabilizam, em conjunto, um aumento de capacidade superior a sete mil lugares.
http://www.flytap.com/Portugal/pt/Empresa/Imprensa/PressReleases/6700
Durante este período, a companhia disponibiliza mais de 30 mil lugares adicionais entre o Continente e as Regiões Autónomas - Funchal, Horta e Terceira - correspondendo esta oferta especial ao aumento da procura prevista para a época natalícia.
Entre a Madeira e o Continente (Lisboa e Porto), a companhia programou um total de 162 voos adicionais, o que se traduz num aumento de mais de 23 mil lugares.
Para os Açores, a oferta atinge os 28 voos extra entre Portugal continental e a Terceira e 18 entre o Continente e a Horta. Os dois destinos contabilizam, em conjunto, um aumento de capacidade superior a sete mil lugares.
http://www.flytap.com/Portugal/pt/Empresa/Imprensa/PressReleases/6700
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Turismo Transportes Aereos Nacionais
Turismo: Governo reduz regiões de turismo de 19 para apenas cinco
O Conselho de Ministros aprovou hoje a redução de 19 para apenas cinco as regiões de turismo, coincidentes com as regiões administrativas, que o ministro da Economia, Manuel Pinho, apresentou como «um esforço de racionalização».
Das actuais 19, passam-se para cinco regiões - Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve - havendo ainda uma aposta prioritárias noutras cinco zonas do país com potencial turístico - Alqueva, Litoral Alentejano, Região Oeste e Douro.
Uma das inovações avançadas pelo secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, no final da reunião do Conselho de Ministros é que as futuras cinco regiões vão poder recorrer ao auto-financiamento «através de acordos com a iniciativa privada», além das verbas do Orçamento de Estado.
A «cobertura de todo o território» de Portugal pelas regiões de turismo foi uma das justificações avançadas por Manuel Pinho para esta nova lei.
O decreto-lei que aprova o regime jurídico das áreas regionais de turismo estabelece «um modelo inovador de gestão», dando-lhes «capacidade de autofinanciamento e estimulando o envolvimento dos agentes privados na sua actividade», lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
O Executivo não sabe ainda qual a poupança que esta medida trará ao Estado, prevendo o secretário de Estado do Turismo fazer um balanço no próximo ano, «depois da implementação destas cinco regiões».
Este decreto integra o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, o que levou o ministro da Economia a dizer que «hoje é um dia importante para o PRACE».
Manuel Pinho sublinhou a coincidência de este decreto ter sido aprovado no dia em que o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter anunciado uma subida de 10,5 por cento nas receitas hotelaria até Outubro deste ano e um aumento de «um pouco acima de cinco por cento» no número de dormidas.
«O turismo está a crescer mais do que os outros sectores, está a dar um bom contributo para que a nossa economia cresça mais», afirmou Manuel Pinho.
Diário Digital / Lusa
12-12-2007 19:00:00
Das actuais 19, passam-se para cinco regiões - Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve - havendo ainda uma aposta prioritárias noutras cinco zonas do país com potencial turístico - Alqueva, Litoral Alentejano, Região Oeste e Douro.
Uma das inovações avançadas pelo secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, no final da reunião do Conselho de Ministros é que as futuras cinco regiões vão poder recorrer ao auto-financiamento «através de acordos com a iniciativa privada», além das verbas do Orçamento de Estado.
A «cobertura de todo o território» de Portugal pelas regiões de turismo foi uma das justificações avançadas por Manuel Pinho para esta nova lei.
O decreto-lei que aprova o regime jurídico das áreas regionais de turismo estabelece «um modelo inovador de gestão», dando-lhes «capacidade de autofinanciamento e estimulando o envolvimento dos agentes privados na sua actividade», lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
O Executivo não sabe ainda qual a poupança que esta medida trará ao Estado, prevendo o secretário de Estado do Turismo fazer um balanço no próximo ano, «depois da implementação destas cinco regiões».
Este decreto integra o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado, o que levou o ministro da Economia a dizer que «hoje é um dia importante para o PRACE».
Manuel Pinho sublinhou a coincidência de este decreto ter sido aprovado no dia em que o Instituto Nacional de Estatística (INE) ter anunciado uma subida de 10,5 por cento nas receitas hotelaria até Outubro deste ano e um aumento de «um pouco acima de cinco por cento» no número de dormidas.
«O turismo está a crescer mais do que os outros sectores, está a dar um bom contributo para que a nossa economia cresça mais», afirmou Manuel Pinho.
Diário Digital / Lusa
12-12-2007 19:00:00
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Turismo Nacional
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
TURISMO É UMA ÁREA PRIVILEGIADA NAS INTENÇÕES DE INVESTIMENTO
Quem o disse foi o secretário regional da Economia, no jantar comemorativo do 172º aniversário da Câmara do Comércio de Ponta Delgada.
“Os Açores são, hoje, uma Região atractiva para o investimento privado”, afirmou o secretário regional da Economia, sexta-feira à noite, no jantar comemorativo do 172.º aniversário da Câmara do Comércio de Ponta Delgada, adiantando que, agora, estas intenções de investimento “vêm do exterior”. Duarte Ponte referiu que, neste momento, essas “intenções de investimento privado ultrapassam os 1.200 milhões de euros”.O secretário regional da Economia açoriano recordou, também, que os “600 milhões de euros de investimento aprovados nos diversos sistemas de incentivos”, no âmbito do terceiro Quadro Comunitário de Apoio (QCA), representaram quase o triplo do verificado no anterior QCA, mostrando-se convicto de que, com o Programa Pro-Convergância, aquele montante irá duplicar.Para Duarte Ponte, o turismo continua a ser, no arquipélago, “uma área privilegiada nas intenções de investimento”, sem esquecer todavia outras áreas – como as energias renováveis, aproveitamento dos lixos para a produção de biocombustíveis, saúde, ensino e apoio a idosos – que já “suscitam intenções de investimento claras, algumas até já noticiadas publicamente”.Segundo referiu, o grande volume de investimento privado que se tem registado na Região confirma a “razão do Governo” quando delineou os diversos sistemas de incentivos em conjunto com as diferentes Câmaras do Comércio. A finalizar, destacou a importância acrescida que a iniciativa privada vem assumindo no desenvolvimento dos Açores, adiantando que, tal como já sucede, vai ser ela que continuará a criar a maioria dos empregos necessários para ocupar os milhares de jovens e de mulheres que entraram no mercado de trabalho.
JornalDiario
2007-12-03 13:00:00
“Os Açores são, hoje, uma Região atractiva para o investimento privado”, afirmou o secretário regional da Economia, sexta-feira à noite, no jantar comemorativo do 172.º aniversário da Câmara do Comércio de Ponta Delgada, adiantando que, agora, estas intenções de investimento “vêm do exterior”. Duarte Ponte referiu que, neste momento, essas “intenções de investimento privado ultrapassam os 1.200 milhões de euros”.O secretário regional da Economia açoriano recordou, também, que os “600 milhões de euros de investimento aprovados nos diversos sistemas de incentivos”, no âmbito do terceiro Quadro Comunitário de Apoio (QCA), representaram quase o triplo do verificado no anterior QCA, mostrando-se convicto de que, com o Programa Pro-Convergância, aquele montante irá duplicar.Para Duarte Ponte, o turismo continua a ser, no arquipélago, “uma área privilegiada nas intenções de investimento”, sem esquecer todavia outras áreas – como as energias renováveis, aproveitamento dos lixos para a produção de biocombustíveis, saúde, ensino e apoio a idosos – que já “suscitam intenções de investimento claras, algumas até já noticiadas publicamente”.Segundo referiu, o grande volume de investimento privado que se tem registado na Região confirma a “razão do Governo” quando delineou os diversos sistemas de incentivos em conjunto com as diferentes Câmaras do Comércio. A finalizar, destacou a importância acrescida que a iniciativa privada vem assumindo no desenvolvimento dos Açores, adiantando que, tal como já sucede, vai ser ela que continuará a criar a maioria dos empregos necessários para ocupar os milhares de jovens e de mulheres que entraram no mercado de trabalho.
JornalDiario
2007-12-03 13:00:00
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Governo vai propor à Unesco a criação do geoparque dos Açores
O Executivo açoriano já está a trabalhar neste sentido, garantiu Ana Paula Marques, directora regional do Ambiente e do Mar.
O objectivo desta proposta é o de enquadrar “um conjunto de locais com importância geológica e interesse para o turismo ambiental”, afirmou, ontem no Parlamento açoriano, Ana Paula Marques.Sobre o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores, aprovado esta semana em Conselho de Governo, disse tratar-se de um instrumento normativo de referência para a gestão de resíduos nos próximos sete anos, destinado a “assegurar a valorização dos recursos naturais, a protecção da qualidade dos ecossistemas, a salvaguarda da saúde pública e a integração do Quadro Normativo da União Europeia”. Para a governante, os Açores deram, ao longo dos últimos anos, “passos decisivos na resolução do problemas dos resíduos”, ainda que tenha admitido haver “um longo caminho a percorrer, sobretudo no tratamento e valorização dos resíduos urbanos”.De qualquer forma, a legislação que existe na Região sobre a gestão de resíduos é verdadeiramente “inovadora no contexto nacional” e irá permitir que o tecido empresarial “possa fazer investimentos nas operações de gestão de resíduos em parceria, ou não, com entidades públicas”, referiu. Ana Paula Marques insistiu, igualmente, na ideia de que a política territorial dos Açores “está umbilicalmente ligada ao conceito de desenvolvimento sustentável”, um paradigma de desenvolvimento que, conforme sublinhou, “foi devidamente enquadrado na Região pela definição dos elementos base do Plano de Desenvolvimento Sustentável dos Açores”.
JornalDiario
2007-11-30 12:00:00
O objectivo desta proposta é o de enquadrar “um conjunto de locais com importância geológica e interesse para o turismo ambiental”, afirmou, ontem no Parlamento açoriano, Ana Paula Marques.Sobre o Plano Estratégico de Gestão de Resíduos dos Açores, aprovado esta semana em Conselho de Governo, disse tratar-se de um instrumento normativo de referência para a gestão de resíduos nos próximos sete anos, destinado a “assegurar a valorização dos recursos naturais, a protecção da qualidade dos ecossistemas, a salvaguarda da saúde pública e a integração do Quadro Normativo da União Europeia”. Para a governante, os Açores deram, ao longo dos últimos anos, “passos decisivos na resolução do problemas dos resíduos”, ainda que tenha admitido haver “um longo caminho a percorrer, sobretudo no tratamento e valorização dos resíduos urbanos”.De qualquer forma, a legislação que existe na Região sobre a gestão de resíduos é verdadeiramente “inovadora no contexto nacional” e irá permitir que o tecido empresarial “possa fazer investimentos nas operações de gestão de resíduos em parceria, ou não, com entidades públicas”, referiu. Ana Paula Marques insistiu, igualmente, na ideia de que a política territorial dos Açores “está umbilicalmente ligada ao conceito de desenvolvimento sustentável”, um paradigma de desenvolvimento que, conforme sublinhou, “foi devidamente enquadrado na Região pela definição dos elementos base do Plano de Desenvolvimento Sustentável dos Açores”.
JornalDiario
2007-11-30 12:00:00
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Dívida pública regional mantém-se estável
A garantia foi dada, no parlamento açoriano, pelo vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Sérgio Ávila.
Os Açores têm registado, ao longo destes últimos dez anos, “uma trajectória segura e consistente” para atingir os níveis médios de rendimento e produção do País e da Europa.Segundo Sérgio Ávila, entre 1996 e 2004 o crescimento do Produto Interno Bruto per capita nos Açores foi de 86%, o que significa que, em apenas nove anos, “quase duplicamos o nível de produção que nos foi deixado pelo anterior Governo”.Ao apresentar, no Parlamento açoriano, as propostas de Orçamento e de Plano Regional Anual para 2008, Sérgio Ávila assegurou, ainda, que também o rendimento disponível das famílias açorianas quase duplicou entre 1996 e 2004 (mais 89,4%), atingindo, hoje, 96% da média nacional, acima mesmo das regiões Norte, Centro e Alentejo.O Orçamento e o Plano propostos pelo Governo dos Açores “consolidam e aprofundam uma política de rigor orçamental”, que tem vindo a assegurar nas ilhas o “equilíbrio pleno das contas públicas e a promoção do crescimento sustentado do investimento”, considerou.Sérgio Ávila revelou, também, que a estratégia de desenvolvimento regional assenta na promoção da coesão social, económica e territorial da Região, no incremento dos níveis de qualificação do tecido económico e social, na potenciação dos factores determinantes da produtividade e competitividade e na promoção da melhoria das redes estruturantes do território e dos níveis de eficiência do sistema de gestão pública.
JornalDiario
2007-11-28 11:00:00
Os Açores têm registado, ao longo destes últimos dez anos, “uma trajectória segura e consistente” para atingir os níveis médios de rendimento e produção do País e da Europa.Segundo Sérgio Ávila, entre 1996 e 2004 o crescimento do Produto Interno Bruto per capita nos Açores foi de 86%, o que significa que, em apenas nove anos, “quase duplicamos o nível de produção que nos foi deixado pelo anterior Governo”.Ao apresentar, no Parlamento açoriano, as propostas de Orçamento e de Plano Regional Anual para 2008, Sérgio Ávila assegurou, ainda, que também o rendimento disponível das famílias açorianas quase duplicou entre 1996 e 2004 (mais 89,4%), atingindo, hoje, 96% da média nacional, acima mesmo das regiões Norte, Centro e Alentejo.O Orçamento e o Plano propostos pelo Governo dos Açores “consolidam e aprofundam uma política de rigor orçamental”, que tem vindo a assegurar nas ilhas o “equilíbrio pleno das contas públicas e a promoção do crescimento sustentado do investimento”, considerou.Sérgio Ávila revelou, também, que a estratégia de desenvolvimento regional assenta na promoção da coesão social, económica e territorial da Região, no incremento dos níveis de qualificação do tecido económico e social, na potenciação dos factores determinantes da produtividade e competitividade e na promoção da melhoria das redes estruturantes do território e dos níveis de eficiência do sistema de gestão pública.
JornalDiario
2007-11-28 11:00:00
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Açores são referência europeia no aproveitamento de energia
Açores são referência europeia no aproveitamento de energia
Os Açores não “se destacam na União Europeia apenas por especificidades que derivam da sua condição ultraperiférica, mas, também, por um conjunto de potencialidades que os tornam uma Região de referência em vários sectores”, afirmou Vasco Cordeiro, o secretário regional da Presidência, aquando da visita, acompanhado da Comissária Europeia do Desenvolvimento Regional, Danuta Hubner, à Central Geotérmica do Pico Vermelho, na Ribeira Grande.Para o secretário regional da Presidência, “é sempre muito gratificante que as entidades comunitárias reconheçam o valor do trabalho que tem sido concretizado pelas autoridades regionais em vários sectores, como é o caso das energias renováveis”.Constitui “motivo de orgulho o facto da Comissão Europeia considerar o trabalho desenvolvido na geotermia como um exemplo para todos, que merece ser estudado, acompanhado e apoiado”, considerou.Vasco Cordeiro referiu-se ao investimento que tem sido feito pelo Governo dos Açores para aumentar a utilização da energia geotérmica e aos “esforços que têm vindo a ser feitos no sentido de um aproveitamento cada vez maior de outro tipo de energias alternativas, em todo o Arquipélago”.“A condição de ultraperiferia impõe algumas especificidades e condicionalismos à Região, mas também deve ser destacado o facto dos Açores virem a afirmar-se, cada vez mais, como um parceiro que desenvolve um trabalho que merece ser acompanhado de perto, quer seja no campo do aproveitamento energético, quer seja em vários outros domínios como é o caso da investigação científica ligada ao mar”, afirmou o secretário regional da Presidência.
JornalDiario
2007-11-26 10:00:00
Os Açores não “se destacam na União Europeia apenas por especificidades que derivam da sua condição ultraperiférica, mas, também, por um conjunto de potencialidades que os tornam uma Região de referência em vários sectores”, afirmou Vasco Cordeiro, o secretário regional da Presidência, aquando da visita, acompanhado da Comissária Europeia do Desenvolvimento Regional, Danuta Hubner, à Central Geotérmica do Pico Vermelho, na Ribeira Grande.Para o secretário regional da Presidência, “é sempre muito gratificante que as entidades comunitárias reconheçam o valor do trabalho que tem sido concretizado pelas autoridades regionais em vários sectores, como é o caso das energias renováveis”.Constitui “motivo de orgulho o facto da Comissão Europeia considerar o trabalho desenvolvido na geotermia como um exemplo para todos, que merece ser estudado, acompanhado e apoiado”, considerou.Vasco Cordeiro referiu-se ao investimento que tem sido feito pelo Governo dos Açores para aumentar a utilização da energia geotérmica e aos “esforços que têm vindo a ser feitos no sentido de um aproveitamento cada vez maior de outro tipo de energias alternativas, em todo o Arquipélago”.“A condição de ultraperiferia impõe algumas especificidades e condicionalismos à Região, mas também deve ser destacado o facto dos Açores virem a afirmar-se, cada vez mais, como um parceiro que desenvolve um trabalho que merece ser acompanhado de perto, quer seja no campo do aproveitamento energético, quer seja em vários outros domínios como é o caso da investigação científica ligada ao mar”, afirmou o secretário regional da Presidência.
JornalDiario
2007-11-26 10:00:00
domingo, 25 de novembro de 2007
Especialistas definem em Lisboa sistema de alerta de maremotos para o Atlântico e Mediterrâneo
Tecnologia pode funcionar dentro de um ano e alertar para tsunamis meia hora antes
21.11.2007 - 18h05 Lusa
Os países da Europa e da bacia mediterrânica deverão ter em funcionamento já no próximo ano um sistema que permite alertar as populações em caso de tsunami pelo menos meia hora antes de as primeiras ondas darem à costa."É um sistema que ninguém nota, em que ninguém pensa e às vezes os governos consideram que não vale a pena investir dinheiro nestas matérias porque só se pode medir a sua importância nos momentos críticos e esses momentos críticos, no caso dos tsunamis, vão entre 20 minutos e algumas horas", disse Mário Ruivo, presidente do Comité Português para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI).Mário Ruivo falava à margem da quarta sessão do Grupo de Coordenação Intergovernamental (ICG), que até sexta-feira reúne em Lisboa especialistas internacionais para definir o Sistema de Alerta Precoce de Tsunamis para o Atlântico Nordeste, Mediterrâneo e mares conexos (NEAMTWS).O NEAMTWS deverá alertar as autoridades dos países do Atlântico Nordeste e Mediterrâneo em caso de ocorrência de um tsunami e é realizado no âmbito da COI, organismo da UNESCO responsável pela ciência do mar e serviços oceanográficos, que tem um secretariado-geral.O plano de funcionamento para o futuro NEAMTWS que os vários grupos de trabalho discutem em Lisboa deverá ser aprovado em Dezembro no conselho de ministros da presidência portuguesa da União Europeia."A ideia é que no fim deste ano o embrião do sistema esteja estruturado, para que o esboço do que vai ser feito esteja já em funcionamento no início do próximo ano, e a partir daí construir progressivamente um sistema mais eficaz para funcionar em pleno em 2011", disse Mário Ruivo.Se os trabalhos correrem como previsto, no próximo ano o sistema deverá permitir que, em caso de maremoto causado por um sismo de grande dimensão, as autoridades consigam avisar as populações costeiras 30 minutos antes da chegada das primeiras ondas. Em 2011, quando funcionar em pleno, o sistema permitirá alertar em menos de 10 minutos após a geração do maremoto. O sistema funcionará em rede 24 sobre 24 horas, com centros em cada um dos 23 países actualmente envolvidos, e será coordenado pelo COI.Na prática, se houver um alerta que seja considerado válido, por exemplo, no Mediterrâneo, o centro regional que analisa todas as mensagens tem a responsabilidade de, através da competência e análise dos seus técnicos, considerar que determinado tsunami é a sério e de o comunicar imediatamente às autoridades de todos os Governos envolvidos, no caso português a Protecção Civil.O presidente do ICG/NEAMTWS, o italiano Stefano Tinti, salientou a importância da coordenação de esforços ao nível dos governos, que nem sempre consideram uma prioridade este tipo de investimento."O nosso objectivo é nos próximos dois anos criar realmente um sistema de base operacional envolvendo pelo menos a maioria, se não a totalidade, dos países do mediterrâneo e do norte da Europa, incluindo países do Norte de África e da Ásia, onde já existe um sistema de alerta na sequência do recente tsunami", realçou.Países desmotivadosStefano Tinti admitiu que alguns países da Europa central não estão motivados para o sistema por terem pouca zona costeira, mas Mário Ruivo salienta que os mesmos sistemas que detectam maremotos permitem também avisar para outros riscos. "Por exemplo, o elemento inicial do sistema para os tsunamis é o sistema de alerta e observação sísmico, que é de interesse geral", salientou."É preciso perceber que até países como a Finlândia têm um problema de tsunamis, não porque tenham uma costa, mas porque os seus turistas em Espanha estão ameaçados e porque os seus investimentos em Portugal estão ameaçados", realçou Peter Koltermann, responsável no COI pelo apoio aos vários grupos intergovernamentais dentro do sistema de alerta aos tsunamis.Koltermann salientou que coordenar todos estes países com diferentes prioridades só é possível porque todos concordaram em atingir objectivos muito simples, como "salvar vidas e proteger a economia dos perigos dos tsunamis ou outras ocorrências oceânicas, criar mecanismos para tomar decisões que têm de ser postas em prática pelos Governos e ter as mesmas regras e standards"."Se concordarmos nos mesmos objectivos e tivermos as mesmas estruturas podemos discutir com os membros em particular como é que eles vão resolver e analisar um problema e então há todo um trabalho a desenvolver para organizar meios e sobretudo educar pessoas", concluiu."A formação da opinião pública é fundamental, para que cada cidadão tenha a consciência deste e de outros riscos e saber como agir em caso de tsunami", acrescentou Mário Ruivo, considerando fundamentais medidas preventivas como "uma gestão ordenada da zona costeira e incorporar nos currículos escolares desde a instrução primária uma sensibilização dos jovens e da população para o risco e maneira de agir".
21.11.2007 - 18h05 Lusa
Os países da Europa e da bacia mediterrânica deverão ter em funcionamento já no próximo ano um sistema que permite alertar as populações em caso de tsunami pelo menos meia hora antes de as primeiras ondas darem à costa."É um sistema que ninguém nota, em que ninguém pensa e às vezes os governos consideram que não vale a pena investir dinheiro nestas matérias porque só se pode medir a sua importância nos momentos críticos e esses momentos críticos, no caso dos tsunamis, vão entre 20 minutos e algumas horas", disse Mário Ruivo, presidente do Comité Português para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI).Mário Ruivo falava à margem da quarta sessão do Grupo de Coordenação Intergovernamental (ICG), que até sexta-feira reúne em Lisboa especialistas internacionais para definir o Sistema de Alerta Precoce de Tsunamis para o Atlântico Nordeste, Mediterrâneo e mares conexos (NEAMTWS).O NEAMTWS deverá alertar as autoridades dos países do Atlântico Nordeste e Mediterrâneo em caso de ocorrência de um tsunami e é realizado no âmbito da COI, organismo da UNESCO responsável pela ciência do mar e serviços oceanográficos, que tem um secretariado-geral.O plano de funcionamento para o futuro NEAMTWS que os vários grupos de trabalho discutem em Lisboa deverá ser aprovado em Dezembro no conselho de ministros da presidência portuguesa da União Europeia."A ideia é que no fim deste ano o embrião do sistema esteja estruturado, para que o esboço do que vai ser feito esteja já em funcionamento no início do próximo ano, e a partir daí construir progressivamente um sistema mais eficaz para funcionar em pleno em 2011", disse Mário Ruivo.Se os trabalhos correrem como previsto, no próximo ano o sistema deverá permitir que, em caso de maremoto causado por um sismo de grande dimensão, as autoridades consigam avisar as populações costeiras 30 minutos antes da chegada das primeiras ondas. Em 2011, quando funcionar em pleno, o sistema permitirá alertar em menos de 10 minutos após a geração do maremoto. O sistema funcionará em rede 24 sobre 24 horas, com centros em cada um dos 23 países actualmente envolvidos, e será coordenado pelo COI.Na prática, se houver um alerta que seja considerado válido, por exemplo, no Mediterrâneo, o centro regional que analisa todas as mensagens tem a responsabilidade de, através da competência e análise dos seus técnicos, considerar que determinado tsunami é a sério e de o comunicar imediatamente às autoridades de todos os Governos envolvidos, no caso português a Protecção Civil.O presidente do ICG/NEAMTWS, o italiano Stefano Tinti, salientou a importância da coordenação de esforços ao nível dos governos, que nem sempre consideram uma prioridade este tipo de investimento."O nosso objectivo é nos próximos dois anos criar realmente um sistema de base operacional envolvendo pelo menos a maioria, se não a totalidade, dos países do mediterrâneo e do norte da Europa, incluindo países do Norte de África e da Ásia, onde já existe um sistema de alerta na sequência do recente tsunami", realçou.Países desmotivadosStefano Tinti admitiu que alguns países da Europa central não estão motivados para o sistema por terem pouca zona costeira, mas Mário Ruivo salienta que os mesmos sistemas que detectam maremotos permitem também avisar para outros riscos. "Por exemplo, o elemento inicial do sistema para os tsunamis é o sistema de alerta e observação sísmico, que é de interesse geral", salientou."É preciso perceber que até países como a Finlândia têm um problema de tsunamis, não porque tenham uma costa, mas porque os seus turistas em Espanha estão ameaçados e porque os seus investimentos em Portugal estão ameaçados", realçou Peter Koltermann, responsável no COI pelo apoio aos vários grupos intergovernamentais dentro do sistema de alerta aos tsunamis.Koltermann salientou que coordenar todos estes países com diferentes prioridades só é possível porque todos concordaram em atingir objectivos muito simples, como "salvar vidas e proteger a economia dos perigos dos tsunamis ou outras ocorrências oceânicas, criar mecanismos para tomar decisões que têm de ser postas em prática pelos Governos e ter as mesmas regras e standards"."Se concordarmos nos mesmos objectivos e tivermos as mesmas estruturas podemos discutir com os membros em particular como é que eles vão resolver e analisar um problema e então há todo um trabalho a desenvolver para organizar meios e sobretudo educar pessoas", concluiu."A formação da opinião pública é fundamental, para que cada cidadão tenha a consciência deste e de outros riscos e saber como agir em caso de tsunami", acrescentou Mário Ruivo, considerando fundamentais medidas preventivas como "uma gestão ordenada da zona costeira e incorporar nos currículos escolares desde a instrução primária uma sensibilização dos jovens e da população para o risco e maneira de agir".
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Empresas açorianas podem adquirir portáteis a 150 euros
Após a boa adesão à campanha e-escolas, a TMN lança uma promoção similar para as pequenas e médias empresas.
A TMN disponibiliza aos seus clientes uma versão mais completa do Office Box PME, indo ao encontro das sempre crescentes necessidades de comunicação das pequenas e médias empresas. A partir de 70 euros mensais por utilizador (IVA não incluído), o Office Box PME inclui agora um PC portátil por apenas 150 euros, para além de uma oferta integrada de serviços do Grupo PT, que abrange voz fixa, voz móvel, Internet móvel e Internet fixa.O objectivo é integrar os equipamentos de comunicação básicos de um posto de trabalho individual num só pacote, incluindo um portátil com internet, ligação móvel e ligação fixa (com USB, wireless e central telefónica).
JornalDiario
2007-11-08 12:00:00
A TMN disponibiliza aos seus clientes uma versão mais completa do Office Box PME, indo ao encontro das sempre crescentes necessidades de comunicação das pequenas e médias empresas. A partir de 70 euros mensais por utilizador (IVA não incluído), o Office Box PME inclui agora um PC portátil por apenas 150 euros, para além de uma oferta integrada de serviços do Grupo PT, que abrange voz fixa, voz móvel, Internet móvel e Internet fixa.O objectivo é integrar os equipamentos de comunicação básicos de um posto de trabalho individual num só pacote, incluindo um portátil com internet, ligação móvel e ligação fixa (com USB, wireless e central telefónica).
JornalDiario
2007-11-08 12:00:00
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Informatização
Aprovado decreto para combater deposição ilegal de entulho
O Governo aprovou hoje um decreto que pretende combater a deposição de resíduos de construção e demolição em locais inapropriados, através da aplicação de medidas de reutilização, redução e reciclagem dos chamados entulhos.
«Com este diploma, cria-se uma cadeia de responsabilidade clara entre donos de obra, empreiteiros e câmaras municipais, de forma a assegurar um destino adequado aos resíduos de construção e demolição», declarou o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
Falando em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o secretário de Estado do Ambiente referiu que, «naturalmente, perante eventuais infracções à nova legislação, será aplicado um regime de fiscalização e de contra-ordenações».
No entanto, em relação ao valor dessas coimas, Humberto Rosa remeteu a sua resposta para matérias já previstas no Código das Contra Ordenações Ambientais.
Na apresentação do diploma, Humberto Rosa começou por se referir de forma crítica à existência de entulho em «lugares inacreditáveis, como no campo ou em bermas de estradas».
«Este diploma vai agora criar condições objectivas para que os entulhos não sejam colocados em destino inapropriado«, apostando o Governo na via da »reciclagem e reutilização dos resíduos de construção e demolição«, sustentou.
O decreto apresenta duas componentes: uma aplicável à gestão em obra dos resíduos (por forma a valorizar a sua reciclagem); e uma via regulamentar destinada a garantir que os operadores não libertarão resíduos em locais considerados impróprios.
Segundo Humberto Rosa, na componente relacionada com a gestão em obra, o diploma prevê que os projectos sejam logo orientados »para a minimização da existência de resíduos, maximizando-se a reciclagem«.
«Prevê-se também a aprovação de critérios de qualidade, assim como de especificações técnicas para que materiais de construção possam ser feitos a partir de resíduos de construção e de demolição», frisou.
Em relação a obras de recuperação de minas e pedreiras e a cobertura de aterros, o secretário de Estado do Ambiente referiu que os solos com minerais não contaminados possam também ser aproveitados directamente para reutilização.
Já em relação às obras, o diploma agora aprovado impõe que exista «um sistema de triagem (separando-se os resíduos) ou, em alternativa, o responsável da obra encaminhe esses resíduos para »um operador licenciado« que fará então a sua triagem e separação.
«Só poderão ir para aterro os resíduos que tiverem uma triagem prévia», salientou Humberto Rosa.
Em matéria de redução de entulho, Humberto Rosa procurou assegurar que o Estado «dará o exemplo», razão pela qual este Governo já aprovou o código de contratação pública em que se prevê a necessidade de um plano de prevenção de resíduos de construção e demolição.
«As obras públicas vão ter a garantia que tratam bem os seus resíduos de construção e demolição«, acrescentou, antes de referir que o diploma agora aprovado prevê também »uma simplificação de procedimentos«.
«Nas próprias obras, haverá uma dispensa de licenciamento para uma série de operações de gestão destes resíduos», disse, em referência aos objectivos de simplificação administrativa inerentes ao decreto.
Diário Digital / Lusa
22-11-2007 15:04:00
«Com este diploma, cria-se uma cadeia de responsabilidade clara entre donos de obra, empreiteiros e câmaras municipais, de forma a assegurar um destino adequado aos resíduos de construção e demolição», declarou o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.
Falando em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o secretário de Estado do Ambiente referiu que, «naturalmente, perante eventuais infracções à nova legislação, será aplicado um regime de fiscalização e de contra-ordenações».
No entanto, em relação ao valor dessas coimas, Humberto Rosa remeteu a sua resposta para matérias já previstas no Código das Contra Ordenações Ambientais.
Na apresentação do diploma, Humberto Rosa começou por se referir de forma crítica à existência de entulho em «lugares inacreditáveis, como no campo ou em bermas de estradas».
«Este diploma vai agora criar condições objectivas para que os entulhos não sejam colocados em destino inapropriado«, apostando o Governo na via da »reciclagem e reutilização dos resíduos de construção e demolição«, sustentou.
O decreto apresenta duas componentes: uma aplicável à gestão em obra dos resíduos (por forma a valorizar a sua reciclagem); e uma via regulamentar destinada a garantir que os operadores não libertarão resíduos em locais considerados impróprios.
Segundo Humberto Rosa, na componente relacionada com a gestão em obra, o diploma prevê que os projectos sejam logo orientados »para a minimização da existência de resíduos, maximizando-se a reciclagem«.
«Prevê-se também a aprovação de critérios de qualidade, assim como de especificações técnicas para que materiais de construção possam ser feitos a partir de resíduos de construção e de demolição», frisou.
Em relação a obras de recuperação de minas e pedreiras e a cobertura de aterros, o secretário de Estado do Ambiente referiu que os solos com minerais não contaminados possam também ser aproveitados directamente para reutilização.
Já em relação às obras, o diploma agora aprovado impõe que exista «um sistema de triagem (separando-se os resíduos) ou, em alternativa, o responsável da obra encaminhe esses resíduos para »um operador licenciado« que fará então a sua triagem e separação.
«Só poderão ir para aterro os resíduos que tiverem uma triagem prévia», salientou Humberto Rosa.
Em matéria de redução de entulho, Humberto Rosa procurou assegurar que o Estado «dará o exemplo», razão pela qual este Governo já aprovou o código de contratação pública em que se prevê a necessidade de um plano de prevenção de resíduos de construção e demolição.
«As obras públicas vão ter a garantia que tratam bem os seus resíduos de construção e demolição«, acrescentou, antes de referir que o diploma agora aprovado prevê também »uma simplificação de procedimentos«.
«Nas próprias obras, haverá uma dispensa de licenciamento para uma série de operações de gestão destes resíduos», disse, em referência aos objectivos de simplificação administrativa inerentes ao decreto.
Diário Digital / Lusa
22-11-2007 15:04:00
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Europa não está preparada para receber turista chinês
Os países da Europa não estão preparados para receber os turistas oriundos da China, apontada como a próxima potência mundial de emissão e recepção de turistas, defendeu hoje o especialista em turismo asiático Kaye Chon.
«É preciso compreender o comportamento dos turistas chineses e entender as necessidades do turismo asiático para aproveitar o enorme potencial que eles representam», referiu o professor da Universidade Politécnica de Hong Kong.
Kaye Chon falava em Espinho, na IV Conferência Internacional em Hotelaria e Turismo, promovida pelo Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) e a Associação de Turismo Norte de Portugal (ADETURN).
De acordo com os dados do especialista, em 2006 viajaram 34,5 milhões de milhões de chineses, que gastaram na sua estadia cerca de 25 mil milhões de dólares (cerca de 17 mil milhões de euros).
Segundo Kaye Chon, entre os 10 destinos preferidos dos chineses Hong Kong, Macau e Japão ocupam as três primeiras posições de uma lista em que apenas a Rússia e os EUA constam como destinos não asiáticos.
Questionado sobre o que motiva o turista chinês a visitar um determinado destino internacional e de que forma Portugal poderá aproveitar «este enorme potencial», o professor explicou «não ser possível generalizar», mas garantiu que estes turistas viajam muito.
O governo da República Popular da China autoriza desde 1997 os chineses a viajarem para fora das suas fronteiras, desde que estes se limitem aos países autorizados (132 actualmente) e o façam em grupo (excepto no caso de se tratar de uma viagem profissional).
«É preciso aproveitar este potencial», frisou o especialista, sublinhando que embora só viaje a classe económica chinesa com maior poder económico, cerca de cinco por cento do total da população, esta representa uma fatia de 65 milhões de chineses a viajar pelo mundo fora.
«É um enorme desafio, porque o turista chinês quer viajar e conhecer o maior número possível de destinos«, garantiu.
Para o professor sul-coreano, os turistas não se preocupam em ficar muito tempo em cada destino querem apenas quase »fazer a fotografia«, dizer que »estiveram lá«, demonstrando apenas algum interesse pela gastronomia local.
Pegando na sua experiência pessoal, Kaye Chong explicou porque razão considera que é preciso que Portugal e toda a Europa se »empenhe« mais em atrair estes turistas.
«Todos os asiáticos dormem de 'sleepers' [espécie de meias para dormir], todos os hotéis na Ásia os têm à disposição dos seus hóspedes, aqui, na Europa nunca encontrei nenhum hotel que os tivesse. Eu já sei, trago sempre os meus de casa», gracejou.
Para o especialista, este é apenas um «pequeno exemplo», porque tudo o resto, especialmente a língua e a aproximação cultural, devem ser trabalhadas.
Diário Digital / Lusa
22-11-2007 15:56:00
«É preciso compreender o comportamento dos turistas chineses e entender as necessidades do turismo asiático para aproveitar o enorme potencial que eles representam», referiu o professor da Universidade Politécnica de Hong Kong.
Kaye Chon falava em Espinho, na IV Conferência Internacional em Hotelaria e Turismo, promovida pelo Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) e a Associação de Turismo Norte de Portugal (ADETURN).
De acordo com os dados do especialista, em 2006 viajaram 34,5 milhões de milhões de chineses, que gastaram na sua estadia cerca de 25 mil milhões de dólares (cerca de 17 mil milhões de euros).
Segundo Kaye Chon, entre os 10 destinos preferidos dos chineses Hong Kong, Macau e Japão ocupam as três primeiras posições de uma lista em que apenas a Rússia e os EUA constam como destinos não asiáticos.
Questionado sobre o que motiva o turista chinês a visitar um determinado destino internacional e de que forma Portugal poderá aproveitar «este enorme potencial», o professor explicou «não ser possível generalizar», mas garantiu que estes turistas viajam muito.
O governo da República Popular da China autoriza desde 1997 os chineses a viajarem para fora das suas fronteiras, desde que estes se limitem aos países autorizados (132 actualmente) e o façam em grupo (excepto no caso de se tratar de uma viagem profissional).
«É preciso aproveitar este potencial», frisou o especialista, sublinhando que embora só viaje a classe económica chinesa com maior poder económico, cerca de cinco por cento do total da população, esta representa uma fatia de 65 milhões de chineses a viajar pelo mundo fora.
«É um enorme desafio, porque o turista chinês quer viajar e conhecer o maior número possível de destinos«, garantiu.
Para o professor sul-coreano, os turistas não se preocupam em ficar muito tempo em cada destino querem apenas quase »fazer a fotografia«, dizer que »estiveram lá«, demonstrando apenas algum interesse pela gastronomia local.
Pegando na sua experiência pessoal, Kaye Chong explicou porque razão considera que é preciso que Portugal e toda a Europa se »empenhe« mais em atrair estes turistas.
«Todos os asiáticos dormem de 'sleepers' [espécie de meias para dormir], todos os hotéis na Ásia os têm à disposição dos seus hóspedes, aqui, na Europa nunca encontrei nenhum hotel que os tivesse. Eu já sei, trago sempre os meus de casa», gracejou.
Para o especialista, este é apenas um «pequeno exemplo», porque tudo o resto, especialmente a língua e a aproximação cultural, devem ser trabalhadas.
Diário Digital / Lusa
22-11-2007 15:56:00
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
UE: Bruxelas aprova plano de desenvolvimento rural Açores
A Comissão do Desenvolvimento Rural aprovou hoje, em Bruxelas, o plano de desenvolvimento rural dos Açores para 2007-2013, que será financiado a 85 por cento por um fundo europeu, em quase 275 milhões de euros.
O plano para os Açores divide-se em cinco objectivos estratégicos, como o aumento da competitividade e da sustentabilidade dos sectores agrícola e florestal e a revitalização da economia e do emprego nas zonas rurais.
O reforço da coesão territorial e social e a promoção da eficácia da intervenção dos agentes públicos, privados e associativos na gestão sectorial e territorial.
Nos próximos dias, a Comissão Europeia deverá ainda adoptar formalmente os programas, o que deve acontecer nas próximas semanas.
A dotação total de 274.457.675 euros é dividida em seis parcelas.
No Eixo I, os 128.5 milhões de euros do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (Feader são destinados, outros objectivos, à modernização das explorações agrícolas.
No Eixo II (115 milhões) serão financiados a manutenção de actividades em zonas desfavorecidas e a florestação de terras agrícolas.
O Eixo III (contribuição de 8.722.884) destina-se a conservar e modernizar o património rural.
No âmbito do programa Leader, o contributo do Feader é de 18.722.884, e no de assistência técnica, o financiamento chega aos 3.511.907.
A despesa pública total do programa par os Açores é de quase 322 mil milhões de euros, sendo apoiado em cerca de 275 mil milhões.
Diário Digital / Lusa
21-11-2007 12:57:00
O plano para os Açores divide-se em cinco objectivos estratégicos, como o aumento da competitividade e da sustentabilidade dos sectores agrícola e florestal e a revitalização da economia e do emprego nas zonas rurais.
O reforço da coesão territorial e social e a promoção da eficácia da intervenção dos agentes públicos, privados e associativos na gestão sectorial e territorial.
Nos próximos dias, a Comissão Europeia deverá ainda adoptar formalmente os programas, o que deve acontecer nas próximas semanas.
A dotação total de 274.457.675 euros é dividida em seis parcelas.
No Eixo I, os 128.5 milhões de euros do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (Feader são destinados, outros objectivos, à modernização das explorações agrícolas.
No Eixo II (115 milhões) serão financiados a manutenção de actividades em zonas desfavorecidas e a florestação de terras agrícolas.
O Eixo III (contribuição de 8.722.884) destina-se a conservar e modernizar o património rural.
No âmbito do programa Leader, o contributo do Feader é de 18.722.884, e no de assistência técnica, o financiamento chega aos 3.511.907.
A despesa pública total do programa par os Açores é de quase 322 mil milhões de euros, sendo apoiado em cerca de 275 mil milhões.
Diário Digital / Lusa
21-11-2007 12:57:00
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Turismo aumentou 2,2% nos primeiros nove meses do ano
Os dados foram divulgados pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores.
De Janeiro a Setembro de 2007, as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros da Região, registaram uma variação positiva de 2,2%, face a igual período do ano anterior. O número de dormidas é de 990,6 mil e a taxa líquida de ocupação por cama no mesmo período foi de 44,2%.Por ilhas, as que apresentaram maiores acréscimos homólogos acumulados foram as de Santa Maria e da Terceira, respectivamente com 21,8% e 15,6%, enquanto que as ilhas das Flores, da Graciosa e do Pico, registaram decréscimos homólogos acumulados, respectivamente de, 23,6%, de 9,4% e de 8,5%. A ilha de S. Miguel apresentou uma variação de 0,9%. Esta concentrou 70,7% do total das dormidas, seguindo-se a Terceira (13,1%) e o Faial (8,1%).
JornalDiario
2007-11-15 11:00:00
De Janeiro a Setembro de 2007, as dormidas nos estabelecimentos hoteleiros da Região, registaram uma variação positiva de 2,2%, face a igual período do ano anterior. O número de dormidas é de 990,6 mil e a taxa líquida de ocupação por cama no mesmo período foi de 44,2%.Por ilhas, as que apresentaram maiores acréscimos homólogos acumulados foram as de Santa Maria e da Terceira, respectivamente com 21,8% e 15,6%, enquanto que as ilhas das Flores, da Graciosa e do Pico, registaram decréscimos homólogos acumulados, respectivamente de, 23,6%, de 9,4% e de 8,5%. A ilha de S. Miguel apresentou uma variação de 0,9%. Esta concentrou 70,7% do total das dormidas, seguindo-se a Terceira (13,1%) e o Faial (8,1%).
JornalDiario
2007-11-15 11:00:00
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Governo da República actualiza tarifas aéreas para os Açores
Os dados foram publicados, hoje, no Diário da República.
As tarifas PEX destinam-se a viagens com custos reduzidos que implicam o cumprimento de algumas normas, tais como a passagem de um fim de semana e a aquisição do título de transporte com pelo menos 30 dias de antecedência.As tarifas de residentes na Região Autónoma dos Açores, segundo o Diário da República, para viagens de ida e volta entre os Açores passou a ser de 194 euros para Lisboa/Porto-Açores, de 170 euros para Funchal-Açores, 151 euros para estudante para Lisboa/Porto-Açores e 107 euros para estudante Funchal-Açores.A portaria publicada hoje define ainda os montantes para as tarifas de carga a aplicar nas ligações entre Lisboa/Porto e Açores e entre o Funchal e os Açores, sendo a mínima de 62 cêntimos e a máxima de 8,90 euros.
JornalDiario
2007-11-08 13:00:00
As tarifas PEX destinam-se a viagens com custos reduzidos que implicam o cumprimento de algumas normas, tais como a passagem de um fim de semana e a aquisição do título de transporte com pelo menos 30 dias de antecedência.As tarifas de residentes na Região Autónoma dos Açores, segundo o Diário da República, para viagens de ida e volta entre os Açores passou a ser de 194 euros para Lisboa/Porto-Açores, de 170 euros para Funchal-Açores, 151 euros para estudante para Lisboa/Porto-Açores e 107 euros para estudante Funchal-Açores.A portaria publicada hoje define ainda os montantes para as tarifas de carga a aplicar nas ligações entre Lisboa/Porto e Açores e entre o Funchal e os Açores, sendo a mínima de 62 cêntimos e a máxima de 8,90 euros.
JornalDiario
2007-11-08 13:00:00
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Governo quer tornar os Açores "no maior destino turístico de qualidade ambiental no Mundo"
A secretária regional do Ambiente e do Mar afirmou ontem, na ilha do Faial, que o
Governo dos Açores está empenhado em tornar o arquipélago "no maior destino
turístico de qualidade ambiental do Mundo".
A aposta do Governo foi expressa por Ana Paula Marques na cerimónia, a que presidiu,
de inauguração do novo Centro de Visitantes do Jardim Botânico do Faial, um
equipamento orçado em cerca de 456 mil euros.
Para alcançar aquela meta, é imperioso que os Açores, colocados, na passada semana,
pela revista National Geografic Travel, em segundo lugar numa lista de 111 ilhas e
arquipélagos analisados sob o ponto de vista do equilíbrio entre a sua condição de
destino turístico e o desenvolvimento sustentável, "saibam preservar o seu valioso
património ambiental", afirmou.
Como exemplo do caminho a seguir, Ana Paula Marques referiu que, no arquipélago,
temos a "obrigação colectiva" de preservar, dignificar e divulgar o imenso
património que constituem os mais de 60 jardins, parque botânicos e matas
ajardinadas existente em quase todas as ilhas.
Quanto ao Jardim Botânico do Faial, referenciado como uma "autêntica Arca de Noé das plantas dos Açores", a titular da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar sublinhou tratar-se do único jardim dos Açores com aquele estatuto, concretizando os
"objectivos científicos de conservação, catalogação e propagação botânicas".
Além das suas colecções botânicas, este jardim conta com "todas as
valências de um jardim botânico moderno", disse a secretária regional, destacando a
existência de auditório, herbário, biblioteca e bar de apoio, onde os seus
visitantes - mais de 9.600 em 2006 - poderão saborear o chá produzido no local.
Adiantou, ainda, que o jardim, apesar de contar apenas com 21 anos de existência, "é
um exemplo bem sucedido de organização, cumprindo todos os objectivos subjacentes ao seu estatuto", pelo que, com a criação do seu centro de visitantes, o Governo mais
não faz do que reafirmar a "importância do jardim botânico para a investigação e
para a educação e sensibilização ambiental".
Segundo revelou, naquele jardim, concebido em 1986 para alojar o conjunto mais
representativo da flora autóctone da Macaronésia, tendo por missão conservar as
espécies mais raras da flora endémica dos Açores, será também construída
proximamente a "Estufa Henrique Peixoto", onde será instalada a colecção de
orquídeas doada à Região por aquele cidadão faialense, entretanto já falecido.
Ana Paulo Marques disse, ainda, que o Governo dos Açores está a ultimar o projecto
de ampliação do jardim, a concretizar na próxima legislatura, o qual passa pela
implantação duma zona húmida, por forma a dotar o Jardim Botânico do Faial "de todas
as condições necessárias para que ele constitua um exemplo de conservação e de
investigação".Publicado na Terça-Feira, dia 06 de Novembro de 2007, em Actualidade
GOVERNO QUER TORNAR OS AÇORES
A secretária regional do Ambiente e do Mar afirmou ontem, na ilha do Faial, que o
Governo dos Açores está empenhado em tornar o arquipélago "no maior destino
turístico de qualidade ambiental do Mundo".
A aposta do Governo foi expressa por Ana Paula Marques na cerimónia, a que presidiu,
de inauguração do novo Centro de Visitantes do Jardim Botânico do Faial, um
equipamento orçado em cerca de 456 mil euros.
Para alcançar aquela meta, é imperioso que os Açores, colocados, na passada semana,
pela revista National Geografic Travel, em segundo lugar numa lista de 111 ilhas e
arquipélagos analisados sob o ponto de vista do equilíbrio entre a sua condição de
destino turístico e o desenvolvimento sustentável, "saibam preservar o seu valioso
património ambiental", afirmou.
Como exemplo do caminho a seguir, Ana Paula Marques referiu que, no arquipélago,
temos a "obrigação colectiva" de preservar, dignificar e divulgar o imenso
património que constituem os mais de 60 jardins, parque botânicos e matas
ajardinadas existente em quase todas as ilhas.
Quanto ao Jardim Botânico do Faial, referenciado como uma "autêntica Arca de Noé das plantas dos Açores", a titular da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar sublinhou tratar-se do único jardim dos Açores com aquele estatuto, concretizando os
"objectivos científicos de conservação, catalogação e propagação botânicas".
Além das suas colecções botânicas, este jardim conta com "todas as
valências de um jardim botânico moderno", disse a secretária regional, destacando a
existência de auditório, herbário, biblioteca e bar de apoio, onde os seus
visitantes - mais de 9.600 em 2006 - poderão saborear o chá produzido no local.
Adiantou, ainda, que o jardim, apesar de contar apenas com 21 anos de existência, "é
um exemplo bem sucedido de organização, cumprindo todos os objectivos subjacentes ao seu estatuto", pelo que, com a criação do seu centro de visitantes, o Governo mais
não faz do que reafirmar a "importância do jardim botânico para a investigação e
para a educação e sensibilização ambiental".
Segundo revelou, naquele jardim, concebido em 1986 para alojar o conjunto mais
representativo da flora autóctone da Macaronésia, tendo por missão conservar as
espécies mais raras da flora endémica dos Açores, será também construída
proximamente a "Estufa Henrique Peixoto", onde será instalada a colecção de
orquídeas doada à Região por aquele cidadão faialense, entretanto já falecido.
Ana Paulo Marques disse, ainda, que o Governo dos Açores está a ultimar o projecto
de ampliação do jardim, a concretizar na próxima legislatura, o qual passa pela
implantação duma zona húmida, por forma a dotar o Jardim Botânico do Faial "de todas
as condições necessárias para que ele constitua um exemplo de conservação e de
investigação".
Jornal "A União", 6 de Novembro de 1007
Governo dos Açores está empenhado em tornar o arquipélago "no maior destino
turístico de qualidade ambiental do Mundo".
A aposta do Governo foi expressa por Ana Paula Marques na cerimónia, a que presidiu,
de inauguração do novo Centro de Visitantes do Jardim Botânico do Faial, um
equipamento orçado em cerca de 456 mil euros.
Para alcançar aquela meta, é imperioso que os Açores, colocados, na passada semana,
pela revista National Geografic Travel, em segundo lugar numa lista de 111 ilhas e
arquipélagos analisados sob o ponto de vista do equilíbrio entre a sua condição de
destino turístico e o desenvolvimento sustentável, "saibam preservar o seu valioso
património ambiental", afirmou.
Como exemplo do caminho a seguir, Ana Paula Marques referiu que, no arquipélago,
temos a "obrigação colectiva" de preservar, dignificar e divulgar o imenso
património que constituem os mais de 60 jardins, parque botânicos e matas
ajardinadas existente em quase todas as ilhas.
Quanto ao Jardim Botânico do Faial, referenciado como uma "autêntica Arca de Noé das plantas dos Açores", a titular da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar sublinhou tratar-se do único jardim dos Açores com aquele estatuto, concretizando os
"objectivos científicos de conservação, catalogação e propagação botânicas".
Além das suas colecções botânicas, este jardim conta com "todas as
valências de um jardim botânico moderno", disse a secretária regional, destacando a
existência de auditório, herbário, biblioteca e bar de apoio, onde os seus
visitantes - mais de 9.600 em 2006 - poderão saborear o chá produzido no local.
Adiantou, ainda, que o jardim, apesar de contar apenas com 21 anos de existência, "é
um exemplo bem sucedido de organização, cumprindo todos os objectivos subjacentes ao seu estatuto", pelo que, com a criação do seu centro de visitantes, o Governo mais
não faz do que reafirmar a "importância do jardim botânico para a investigação e
para a educação e sensibilização ambiental".
Segundo revelou, naquele jardim, concebido em 1986 para alojar o conjunto mais
representativo da flora autóctone da Macaronésia, tendo por missão conservar as
espécies mais raras da flora endémica dos Açores, será também construída
proximamente a "Estufa Henrique Peixoto", onde será instalada a colecção de
orquídeas doada à Região por aquele cidadão faialense, entretanto já falecido.
Ana Paulo Marques disse, ainda, que o Governo dos Açores está a ultimar o projecto
de ampliação do jardim, a concretizar na próxima legislatura, o qual passa pela
implantação duma zona húmida, por forma a dotar o Jardim Botânico do Faial "de todas
as condições necessárias para que ele constitua um exemplo de conservação e de
investigação".Publicado na Terça-Feira, dia 06 de Novembro de 2007, em Actualidade
GOVERNO QUER TORNAR OS AÇORES
A secretária regional do Ambiente e do Mar afirmou ontem, na ilha do Faial, que o
Governo dos Açores está empenhado em tornar o arquipélago "no maior destino
turístico de qualidade ambiental do Mundo".
A aposta do Governo foi expressa por Ana Paula Marques na cerimónia, a que presidiu,
de inauguração do novo Centro de Visitantes do Jardim Botânico do Faial, um
equipamento orçado em cerca de 456 mil euros.
Para alcançar aquela meta, é imperioso que os Açores, colocados, na passada semana,
pela revista National Geografic Travel, em segundo lugar numa lista de 111 ilhas e
arquipélagos analisados sob o ponto de vista do equilíbrio entre a sua condição de
destino turístico e o desenvolvimento sustentável, "saibam preservar o seu valioso
património ambiental", afirmou.
Como exemplo do caminho a seguir, Ana Paula Marques referiu que, no arquipélago,
temos a "obrigação colectiva" de preservar, dignificar e divulgar o imenso
património que constituem os mais de 60 jardins, parque botânicos e matas
ajardinadas existente em quase todas as ilhas.
Quanto ao Jardim Botânico do Faial, referenciado como uma "autêntica Arca de Noé das plantas dos Açores", a titular da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar sublinhou tratar-se do único jardim dos Açores com aquele estatuto, concretizando os
"objectivos científicos de conservação, catalogação e propagação botânicas".
Além das suas colecções botânicas, este jardim conta com "todas as
valências de um jardim botânico moderno", disse a secretária regional, destacando a
existência de auditório, herbário, biblioteca e bar de apoio, onde os seus
visitantes - mais de 9.600 em 2006 - poderão saborear o chá produzido no local.
Adiantou, ainda, que o jardim, apesar de contar apenas com 21 anos de existência, "é
um exemplo bem sucedido de organização, cumprindo todos os objectivos subjacentes ao seu estatuto", pelo que, com a criação do seu centro de visitantes, o Governo mais
não faz do que reafirmar a "importância do jardim botânico para a investigação e
para a educação e sensibilização ambiental".
Segundo revelou, naquele jardim, concebido em 1986 para alojar o conjunto mais
representativo da flora autóctone da Macaronésia, tendo por missão conservar as
espécies mais raras da flora endémica dos Açores, será também construída
proximamente a "Estufa Henrique Peixoto", onde será instalada a colecção de
orquídeas doada à Região por aquele cidadão faialense, entretanto já falecido.
Ana Paulo Marques disse, ainda, que o Governo dos Açores está a ultimar o projecto
de ampliação do jardim, a concretizar na próxima legislatura, o qual passa pela
implantação duma zona húmida, por forma a dotar o Jardim Botânico do Faial "de todas
as condições necessárias para que ele constitua um exemplo de conservação e de
investigação".
Jornal "A União", 6 de Novembro de 1007
Açores considerados segundas melhores ilhas do mundo
Num “ranking” elaborado anualmente pela revista National Geographic Traveler, que distingue as melhores ilhas e arquipélagos de um ponto de vista do turismo sustentável, os Açores garantiram o segundo lugar entre 111 destinos insulares. A Madeira está um pouco abaixo do meio da tabela, na 70ª posição nesta lista em que, com algumas excepções, os destinos estão tanto pior classificados quanto maior o seu desenvolvimento turístico. Com uma classificação encabeçada pelas Ilhas Faroe na Dinamarca, os Açores garantiram a segunda posição nesta lista elaborada por 522 peritos em turismo sustentável, que ordenaram 111 ilhas e arquipélagos de acordo com critérios da sustentabilidade do desenvolvimento turístico, mas também a simpatia das populações, entre outros aspectos. Assim, o topo da lista é preenchido com exemplos de ilhas onde a preservação ambiental tem sido bem sucedida e o desenvolvimento turístico tem sido feito em harmonia com critérios de sustentabilidade. No fim da lista os exemplos são de ilhas onde o desenvolvimento turístico, segundo os critérios dos especialistas envolvidos no “ranking”, terá já tido consequências nefastas em termos de preservação ambiental e onde a autenticidade do seu carácter como destino pode estar em causa. Não é o caso dos Açores, que com 84 pontos em 100 possíveis (menos três que as Faroe), são descritos pela publicação como “um sítio maravilhoso, ambientalmente em boa forma” e com habitantes “muito sofisticados”. Leia-se um excerto das observações da NGT sobre o arquipélago: “Distantes e temperados os Açores permanecem levemente turísticos. O perfil dos turistas é de turistas independentes que ficam em regime de “bed & breakfast”. O ecosistema está em grande forma. As baleias são ainda uma visão comum. A cultura local é forte e vibrante. É comum ser convidado para a casa das pessoas para jantar, ou ser recebido com uma refeição comunal durante um festival.” Quanto à Madeira, (70ª posição, 61 pontos em conjunto com mais seis destinos, entre eles Santorini e as Maldivas) os elogios vão para a natureza da ilha, única, e as críticas vão para a volumetria dos hotéis e para o alastrar de unidades hoteleiras fora do Funchal. No entanto, “a maior parte deste tesouro atlântico parece relativamente imperturbada pelos fluxos turísticos que preenchem a linha de costa junto do Funchal”. Como curiosidade, refira-se que o Top3 é fechado pelas Ilhas Lofoten, na Noruega (82 pontos), a última classificada é St. Thomas, ilha norte americana nas Caraíbas (37 pontos, tal como Ibiza), a boa pontuação da Ilha Grande, no Brasil (71 pontos, 30ª posição), e as classificações de São Tomé e Príncipe (66 pontos, 54ª posição), arquipélago de Bazaruto em Moçambique (65 pontos, 56º) e Cabo Verde (57 pontos, 83º), destinos bastante elogiados apesar de longe do topo da tabela numa lista que aponta aspectos positivos mesmo nos últimos classificados, normalmente referências às zonas antigas de cidades ou à natureza inabitada.
Turisver 05/11/2007
Turisver 05/11/2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
O Cais da Silveira deveria ser protegido
Publicado jornal A União, na Sexta-Feira, dia 02 de Novembro de 2007, por Victor Ramos
(LEIAM SOBRETUDO A PARTE FINAL DO ARTIGO)
Respeitando reciprocamente a vida, a liberdade e a propriedade de cada um, os homens podem inegavelmente viver ao lado uns dos outros, sem se agravarem de parte a parte; mas, se eles se quisessem encerrar dentro destes estreitos limites, a sociedade nunca existiria, porque a sociedade é mais alguma coisa do que uma reunião de indivíduos isolados, cada um dos quais dispõe apenas das suas próprias forças: tanto na ordem material como na ordem moral, a sociedade subsiste por uma troca de serviços. Entre os serviços que somos chamados a prestar mutuamente, uns dimanam da caridade, outros tem por base apenas o interesse. Aqueles são essencialmente livres, voluntários, estes constituem a matéria dos contratos, tratados ou convenções, numa palavra, que ligam os particulares entre si. Tais são as relações de que se compõe principalmente a vida económica dos povos, - as do vendedor e do comprador, do patrão e do operário, do amo e do serviçal. Do proprietário e do inquilino, do mutante e do mutuário. Tais são também as diferentes espécies de associações comerciais, industriais ou de assistência pública. Facilmente se vê quanto é necessário que os compromissos desta natureza sejam fielmente cumpridos de ambos os lados; porque, se pudessem ser violados impunemente, os trabalhos, as empresas, as transacções de que eles são a segurança, suspender-se-iam imediatamente, e paralisar-se-ia a vida económica da sociedade, e por conseguinte a sua existência. É por isso que em todas as nações civilizadas – e os Açores é uma Região civilizada – e até nos países bárbaros – hoje ditos subdesenvolvidos – há leis que protegem os contratos e exigem a execução deles. Há penas, mais ou menos severas, medidas coercivas, mais ou menos enérgicas, para aqueles que faltam à sua palavra e que, tendo aproveitado as vantagens das obrigações que estabeleceram, se recusam a tomar a si os encargos delas. Sabemos que em política nem tudo isto se aplica, mas esperemos que na nova revisão Constitucional a palavra dada em campanha será um contrato de programa, para com o eleitorado, que terá um rosto e um Partido. Mas ainda que essas leis não houvessem sido nunca promulgadas, ou tivesse caído em desuso, nem por isso deixariam de existir em nossa consciência. Fazem parte das regras mais absolutas da probidade e da justiça, porque a justiça compreende a boa-fé, e pertencem ao número dos nossos mais imperiosos deveres para com o próximo. E a Justiça é, ainda, uma das únicas figuras institucionais nas quais temos fé e cremos que os casos pontuais não a destroem, porque é nela que existe a essência cerebral dos homens de Direito. Quando não cumprimos o que ajustamos por escrito – esperando eu que o que quero atingir esteja escrito, porque por várias vezes pedimos a sua publicação – por isso não sabemos se o Contrato do Terreno da antiga Junta Autónoma dos Portos, assim como seus balneários públicos foram apenas cedidos à boca pequena o que será um contrato a viva voz, ou ainda tacitamente, o não cumprimento, não só enganámos o nosso semelhante e abusamos da sua inteligência mentindo, mas causamos-lhe até um dano, material e moral ao mesmo tempo. E, de facto, em quanto ele se julgou ligado a nós por um contrato que a nossa deslealdade tornou ilusório, não pôde dispor, por outra maneira, da sua actividade, ou dos seus haveres, ou de uma e outra coisa conjuntamente; renunciou a procurar noutra parte as vantagens com que da nossa parte contava, e iludimo-lo realmente na sua liberdade e nos seus bens. Sabemos que a época balnear vai de Junho a Setembro. Convencionou-se este período. Mas esquecerem que existem, por estas ilhas açorianas, centenas de pessoas, novas e velhas que nadam diariamente mas, mais activamente nos fins-de-semana, não se pode admitir que uma dúzia de pessoas vá para o Cais da Silveira pescar de caniço e “enchelavar” aro com saco de rede cheio de engodo que não só chama peixe predador como polui com toda a espécie de engodo o local dos nadadores. Pior é irem para ali de arma de pesca carregada, misturando-se com os nadadores que temem pela sua segurança. Se queremos proteger uma industria de turismo, como se apregoa gastando milhares de euros em publicidade; algo tem que ser feito. Acorrentaram a entrada ao molhe como se de propriedade privada se tornasse. Os sinais de proibição já não estão lá colocados, só que o policiamento não se faz com prejuízo para o estabelecimento hoteleiro que ali se encontra que ao abrirem as janelas devem sentir o cheiro nauseabundo do peixe podre e do engodo ali abandonado. Podemos viver e conviver em todos os lazeres. Porto de São Mateus, Porto das Pipas, Cais da Figueirinha, Cais dos Soldados, Porto das Cinco Ribeiras, Ponta da Atalaia, Ponta do Alcaide, Biscoitos, Quatro Ribeiras, Vila Nova, Caldeira das Lajes, Porto de São Fernando para não falar na Fajã da Ribeirinha de triste memória. Protejam a Silveira, cumpram com o contrato da água amornada dos seus balneários como dizem estar no acordo da cedência por 25 anos renováveis por mais 25 anos. Digo: dizem! Nunca alguém com responsabilidade, tão pouco o Presidente da Junta mo tenha dito. Só espero com este artigo proteger o ambiente e uma indústria que não podemos perder. A quem de direito, encarecidamente, em nome de vários nadadores que durante o ano ali nadam com mar bravo ou estagnado e que transformaram aquele cais num local aprazível aonde os turistas param para ver e por vezes nos fazem companhia; venham eles fazer do nosso inverno todo o seu verão mais gelado e agreste do que todo o nosso anticiclone. Que nos dêem este pão por Deus e que peçam a sua ajuda, porque a fé remove montanhas.
VICTOR RAMOS
(LEIAM SOBRETUDO A PARTE FINAL DO ARTIGO)
Respeitando reciprocamente a vida, a liberdade e a propriedade de cada um, os homens podem inegavelmente viver ao lado uns dos outros, sem se agravarem de parte a parte; mas, se eles se quisessem encerrar dentro destes estreitos limites, a sociedade nunca existiria, porque a sociedade é mais alguma coisa do que uma reunião de indivíduos isolados, cada um dos quais dispõe apenas das suas próprias forças: tanto na ordem material como na ordem moral, a sociedade subsiste por uma troca de serviços. Entre os serviços que somos chamados a prestar mutuamente, uns dimanam da caridade, outros tem por base apenas o interesse. Aqueles são essencialmente livres, voluntários, estes constituem a matéria dos contratos, tratados ou convenções, numa palavra, que ligam os particulares entre si. Tais são as relações de que se compõe principalmente a vida económica dos povos, - as do vendedor e do comprador, do patrão e do operário, do amo e do serviçal. Do proprietário e do inquilino, do mutante e do mutuário. Tais são também as diferentes espécies de associações comerciais, industriais ou de assistência pública. Facilmente se vê quanto é necessário que os compromissos desta natureza sejam fielmente cumpridos de ambos os lados; porque, se pudessem ser violados impunemente, os trabalhos, as empresas, as transacções de que eles são a segurança, suspender-se-iam imediatamente, e paralisar-se-ia a vida económica da sociedade, e por conseguinte a sua existência. É por isso que em todas as nações civilizadas – e os Açores é uma Região civilizada – e até nos países bárbaros – hoje ditos subdesenvolvidos – há leis que protegem os contratos e exigem a execução deles. Há penas, mais ou menos severas, medidas coercivas, mais ou menos enérgicas, para aqueles que faltam à sua palavra e que, tendo aproveitado as vantagens das obrigações que estabeleceram, se recusam a tomar a si os encargos delas. Sabemos que em política nem tudo isto se aplica, mas esperemos que na nova revisão Constitucional a palavra dada em campanha será um contrato de programa, para com o eleitorado, que terá um rosto e um Partido. Mas ainda que essas leis não houvessem sido nunca promulgadas, ou tivesse caído em desuso, nem por isso deixariam de existir em nossa consciência. Fazem parte das regras mais absolutas da probidade e da justiça, porque a justiça compreende a boa-fé, e pertencem ao número dos nossos mais imperiosos deveres para com o próximo. E a Justiça é, ainda, uma das únicas figuras institucionais nas quais temos fé e cremos que os casos pontuais não a destroem, porque é nela que existe a essência cerebral dos homens de Direito. Quando não cumprimos o que ajustamos por escrito – esperando eu que o que quero atingir esteja escrito, porque por várias vezes pedimos a sua publicação – por isso não sabemos se o Contrato do Terreno da antiga Junta Autónoma dos Portos, assim como seus balneários públicos foram apenas cedidos à boca pequena o que será um contrato a viva voz, ou ainda tacitamente, o não cumprimento, não só enganámos o nosso semelhante e abusamos da sua inteligência mentindo, mas causamos-lhe até um dano, material e moral ao mesmo tempo. E, de facto, em quanto ele se julgou ligado a nós por um contrato que a nossa deslealdade tornou ilusório, não pôde dispor, por outra maneira, da sua actividade, ou dos seus haveres, ou de uma e outra coisa conjuntamente; renunciou a procurar noutra parte as vantagens com que da nossa parte contava, e iludimo-lo realmente na sua liberdade e nos seus bens. Sabemos que a época balnear vai de Junho a Setembro. Convencionou-se este período. Mas esquecerem que existem, por estas ilhas açorianas, centenas de pessoas, novas e velhas que nadam diariamente mas, mais activamente nos fins-de-semana, não se pode admitir que uma dúzia de pessoas vá para o Cais da Silveira pescar de caniço e “enchelavar” aro com saco de rede cheio de engodo que não só chama peixe predador como polui com toda a espécie de engodo o local dos nadadores. Pior é irem para ali de arma de pesca carregada, misturando-se com os nadadores que temem pela sua segurança. Se queremos proteger uma industria de turismo, como se apregoa gastando milhares de euros em publicidade; algo tem que ser feito. Acorrentaram a entrada ao molhe como se de propriedade privada se tornasse. Os sinais de proibição já não estão lá colocados, só que o policiamento não se faz com prejuízo para o estabelecimento hoteleiro que ali se encontra que ao abrirem as janelas devem sentir o cheiro nauseabundo do peixe podre e do engodo ali abandonado. Podemos viver e conviver em todos os lazeres. Porto de São Mateus, Porto das Pipas, Cais da Figueirinha, Cais dos Soldados, Porto das Cinco Ribeiras, Ponta da Atalaia, Ponta do Alcaide, Biscoitos, Quatro Ribeiras, Vila Nova, Caldeira das Lajes, Porto de São Fernando para não falar na Fajã da Ribeirinha de triste memória. Protejam a Silveira, cumpram com o contrato da água amornada dos seus balneários como dizem estar no acordo da cedência por 25 anos renováveis por mais 25 anos. Digo: dizem! Nunca alguém com responsabilidade, tão pouco o Presidente da Junta mo tenha dito. Só espero com este artigo proteger o ambiente e uma indústria que não podemos perder. A quem de direito, encarecidamente, em nome de vários nadadores que durante o ano ali nadam com mar bravo ou estagnado e que transformaram aquele cais num local aprazível aonde os turistas param para ver e por vezes nos fazem companhia; venham eles fazer do nosso inverno todo o seu verão mais gelado e agreste do que todo o nosso anticiclone. Que nos dêem este pão por Deus e que peçam a sua ajuda, porque a fé remove montanhas.
VICTOR RAMOS
sábado, 3 de novembro de 2007
Os Açores estão no topo mundial do turismo sustentável
Os Açores estão no topo mundial do turismo sustentável.
O arquipélago açoriano está no top mundial do turismo sustentável. Quem o garante é a prestigiada revista “National Geographic Traveler” que analisou 111 destinos.
Os Açores surgem em segundo lugar tendo sido apreciados por um painel de 522 peritos em turismo sustentável na mais recente edição de Novembro/Dezembro.
Os Açores são as segundas melhores ilhas do mundo para o turismo, classifica a prestigiada revista “National Geographic Traveler”.As ilhas surgem em segundo lugar numa lista de 111 destinos de ilhas e/ou arquipélagos, ficando somente atrás das ilhas Faroe, na Dinamarca.O artigo “Destination Rated: Islands/Destinos Classificados: Ilhas”, assinado por Jonathan B. Tourtellot, com photografia de Grant Dixon/Lonely Planet Images, quer alertar para a sustentabilidade entre turismo e ecossistemas.Para o efeito foram chamados 522 peritos em turismo sustentável, que registaram os destinos em risco de sucumbir à pressão turística e os que conseguiram encontrar um equilíbrio: “os nossos 522 especialistas votaram nos destinos que devem evitar o perigo, os que estão sucumbir a ele e quais o que pendem na balança”, refere o articulista. Os Açores obtiveram 84 pontos numa pontuação de zero a cem, sendo por isso classificados como, “um sítio maravilhoso. Ambientalmente em boa forma”.“Distantes e temperados os Açores permanecem levemente turísticos”, descreve o artigo (ver abaixo texto na íntegra).
Turismo sustentável
“Os lugares mais apelativos do mundo – as ilhas – são as que estão mais susceptíveis à morte pelo turismo excessivo”, alerta a revista, acrescentando que “o turismo pode ser um fenómeno que pode cozinhar a nossa comida ou queimar a nossa casa. Por outras palavras, todos nós arriscamo-nos a destruir os próprios locais que tanto amamos”.Trata-se de uma constatação que, aponta o jornalista do National Geographic Traveler é ainda mais pertinente na realidade insular.“As ilhas simbolizam férias. Evasão. A sua própria insularidade faz delas ainda mais atractivas do que um terreno imobiliário em território continental”.Mais, refere a revista na sua edição de Novembro/Dezembro “as ilhas são mundos em si – têm as suas tradições, ecossistemas, culturas, paisagens. É isso que nos atraem nelas”, porém, adverte o articulista, “enquanto micro-mundos, as ilhas também são vulneráveis à pressão populacional, às mudanças climáticas, às intempéries, às espécies invasivas e agora, à morte pelo turismo excessivo”.
Dados com apoio universitário
O artigo publicado agora na revista surge de um projecto de avaliação da “integridade das ilhas à volta do mundo”.Para tal, a revista National Geographic Traveler e o Centro da National Geographic para os Destinos Sustentáveis realizou a seu quarto inquérito sobre destinos turísticos, com o apoio da George Washington University e de um painel de 522 especialistas, conforme referido, em turismo sustentável.“a União” mostra-lhe aqui os dez melhores destinos insulares no mundo, porém, nos restantes 101 locais apreciados, as considerações partem do positivo para o deveras negativo: “os resultados mostram que a ilhas abençoadas com praias atraem o desenvolvimento do turismo de aldeamentos de sol-e-areia que podem rapidamente perder o controle, existindo porém, excepções”.“As populações vindas dos múltiplos barcos-cruzeiros podem trazer constrangimentos para uma ilha, transformando-a”.É por isso que, refere a National Geographic Traveler, “não há surpresa que são as ilhas nubladas e pobres em praias que se classificam melhor. Porém, até estas ilhas mais frias estão, às por vezes, a perder os laços familiares tradicionais a favor dos preços do mercado imobiliário”.“Todas as ilhas listadas, mesmo as com menos pontuação, têm excelentes experiências por descobrir. Para as proteger, para as restaurar, temos de as valorizar tanto como os investidores turísticos e as empresas de cruzeiros valorizam. Ainda mais”, concluem.
As dez melhores ilhas do mundo
O top dez da edição de Novembro/Dezembro da National Geographic da sua secção “Traveler” apresenta a seguinte lista:
1 – Ilhas Faroe, Dinamarca2 – Açores, Portugal3 – Lofoten, Noruega4 – Ilhas Shetland, Escócia5 – Chiloé, Chile6 – Ilha de Skye, Escócia7 – Ilha Kangaroo, Sul da Austrália8 – Ilha Mackinac, Michigan9 – Islândia10 - Molokai, Hawaii
Habitantes locais são “muito sofisticados”
Foi com uma classificação de 84 valores que os Açores foram apreciados pela revista National Geographic Traveler, que a colocou em segundo lugar.O jornal “a União”, transcreve a apreciação feita por um painel de especialistas da publicação às ilhas: “não é um destino de praia, caso contrário seria susceptível ao turismo de massa. De facto, o seu clima caprichoso provavelmente impede o fluxo de turistas. As verdes e vulcânicas montanhas das ilhas e as pitorescas cidades a preto e branco aparentam estar intactas.Belo lugar. Estrutura ambiental em boa forma. Os habitantes locais são muito sofisticados, uma vez que muitos viveram além-mar.Distantes e temperados os Açores permanecem levemente turísticos.O principal tipo de visitante é o turista independente que fica em “Bed&Breakfeast” (alojamento tipo “Cama&Pequeno-almoço). O ecossistema – desde as belas colinas das Flores às baías rochosas da Terceira — está em grande forma. As baleias são ainda uma vista frequente. A cultura local é forte e vibrante, habituada a convidar alguém para um jantar em casa, ou bem receber para uma refeição durante as festividades”.A avaliação foi feita com base nas seguintes classificações de 0-25: “Catastrófico: Todos os critérios são muito negativos, perspectivas negativas”; 26-49: “Com sérios problemas”; 50-65: “Com problemas moderados: todos os critérios em negativo-médio ou um misto de factores negativos e positivos”; 66-85: “dificuldades menores”; 86-95: “Autêntico, conservado e com probabilidade de se manter assim”; 96-100: “Destacado”.
Texto: Humberta Augusto
A União – 1 de Novembro de 2007
Atenção: site onde pode ver a versão original em inglês.
http://www.nationalgeographic.com/traveler/features/islandsrated0711/islands.html
O arquipélago açoriano está no top mundial do turismo sustentável. Quem o garante é a prestigiada revista “National Geographic Traveler” que analisou 111 destinos.
Os Açores surgem em segundo lugar tendo sido apreciados por um painel de 522 peritos em turismo sustentável na mais recente edição de Novembro/Dezembro.
Os Açores são as segundas melhores ilhas do mundo para o turismo, classifica a prestigiada revista “National Geographic Traveler”.As ilhas surgem em segundo lugar numa lista de 111 destinos de ilhas e/ou arquipélagos, ficando somente atrás das ilhas Faroe, na Dinamarca.O artigo “Destination Rated: Islands/Destinos Classificados: Ilhas”, assinado por Jonathan B. Tourtellot, com photografia de Grant Dixon/Lonely Planet Images, quer alertar para a sustentabilidade entre turismo e ecossistemas.Para o efeito foram chamados 522 peritos em turismo sustentável, que registaram os destinos em risco de sucumbir à pressão turística e os que conseguiram encontrar um equilíbrio: “os nossos 522 especialistas votaram nos destinos que devem evitar o perigo, os que estão sucumbir a ele e quais o que pendem na balança”, refere o articulista. Os Açores obtiveram 84 pontos numa pontuação de zero a cem, sendo por isso classificados como, “um sítio maravilhoso. Ambientalmente em boa forma”.“Distantes e temperados os Açores permanecem levemente turísticos”, descreve o artigo (ver abaixo texto na íntegra).
Turismo sustentável
“Os lugares mais apelativos do mundo – as ilhas – são as que estão mais susceptíveis à morte pelo turismo excessivo”, alerta a revista, acrescentando que “o turismo pode ser um fenómeno que pode cozinhar a nossa comida ou queimar a nossa casa. Por outras palavras, todos nós arriscamo-nos a destruir os próprios locais que tanto amamos”.Trata-se de uma constatação que, aponta o jornalista do National Geographic Traveler é ainda mais pertinente na realidade insular.“As ilhas simbolizam férias. Evasão. A sua própria insularidade faz delas ainda mais atractivas do que um terreno imobiliário em território continental”.Mais, refere a revista na sua edição de Novembro/Dezembro “as ilhas são mundos em si – têm as suas tradições, ecossistemas, culturas, paisagens. É isso que nos atraem nelas”, porém, adverte o articulista, “enquanto micro-mundos, as ilhas também são vulneráveis à pressão populacional, às mudanças climáticas, às intempéries, às espécies invasivas e agora, à morte pelo turismo excessivo”.
Dados com apoio universitário
O artigo publicado agora na revista surge de um projecto de avaliação da “integridade das ilhas à volta do mundo”.Para tal, a revista National Geographic Traveler e o Centro da National Geographic para os Destinos Sustentáveis realizou a seu quarto inquérito sobre destinos turísticos, com o apoio da George Washington University e de um painel de 522 especialistas, conforme referido, em turismo sustentável.“a União” mostra-lhe aqui os dez melhores destinos insulares no mundo, porém, nos restantes 101 locais apreciados, as considerações partem do positivo para o deveras negativo: “os resultados mostram que a ilhas abençoadas com praias atraem o desenvolvimento do turismo de aldeamentos de sol-e-areia que podem rapidamente perder o controle, existindo porém, excepções”.“As populações vindas dos múltiplos barcos-cruzeiros podem trazer constrangimentos para uma ilha, transformando-a”.É por isso que, refere a National Geographic Traveler, “não há surpresa que são as ilhas nubladas e pobres em praias que se classificam melhor. Porém, até estas ilhas mais frias estão, às por vezes, a perder os laços familiares tradicionais a favor dos preços do mercado imobiliário”.“Todas as ilhas listadas, mesmo as com menos pontuação, têm excelentes experiências por descobrir. Para as proteger, para as restaurar, temos de as valorizar tanto como os investidores turísticos e as empresas de cruzeiros valorizam. Ainda mais”, concluem.
As dez melhores ilhas do mundo
O top dez da edição de Novembro/Dezembro da National Geographic da sua secção “Traveler” apresenta a seguinte lista:
1 – Ilhas Faroe, Dinamarca2 – Açores, Portugal3 – Lofoten, Noruega4 – Ilhas Shetland, Escócia5 – Chiloé, Chile6 – Ilha de Skye, Escócia7 – Ilha Kangaroo, Sul da Austrália8 – Ilha Mackinac, Michigan9 – Islândia10 - Molokai, Hawaii
Habitantes locais são “muito sofisticados”
Foi com uma classificação de 84 valores que os Açores foram apreciados pela revista National Geographic Traveler, que a colocou em segundo lugar.O jornal “a União”, transcreve a apreciação feita por um painel de especialistas da publicação às ilhas: “não é um destino de praia, caso contrário seria susceptível ao turismo de massa. De facto, o seu clima caprichoso provavelmente impede o fluxo de turistas. As verdes e vulcânicas montanhas das ilhas e as pitorescas cidades a preto e branco aparentam estar intactas.Belo lugar. Estrutura ambiental em boa forma. Os habitantes locais são muito sofisticados, uma vez que muitos viveram além-mar.Distantes e temperados os Açores permanecem levemente turísticos.O principal tipo de visitante é o turista independente que fica em “Bed&Breakfeast” (alojamento tipo “Cama&Pequeno-almoço). O ecossistema – desde as belas colinas das Flores às baías rochosas da Terceira — está em grande forma. As baleias são ainda uma vista frequente. A cultura local é forte e vibrante, habituada a convidar alguém para um jantar em casa, ou bem receber para uma refeição durante as festividades”.A avaliação foi feita com base nas seguintes classificações de 0-25: “Catastrófico: Todos os critérios são muito negativos, perspectivas negativas”; 26-49: “Com sérios problemas”; 50-65: “Com problemas moderados: todos os critérios em negativo-médio ou um misto de factores negativos e positivos”; 66-85: “dificuldades menores”; 86-95: “Autêntico, conservado e com probabilidade de se manter assim”; 96-100: “Destacado”.
Texto: Humberta Augusto
A União – 1 de Novembro de 2007
Atenção: site onde pode ver a versão original em inglês.
http://www.nationalgeographic.com/traveler/features/islandsrated0711/islands.html
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
PE quer anular proibição de transportar líquidos nos aviões
Os eurodeputados querem acabar com a proibição de transportar líquidos nos aviões, que vigora desde Novembro passado, por considerarem que os custos da medida são muito superiores aos benefícios, devendo aprovar uma resolução nesse sentido na quarta-feira.
Um relatório da Comissão dos Transportes e do Turismo do Parlamento Europeu (PE) - reunido em sessão plenária em Estrasburgo, França - pede à Comissão Europeia que reveja «urgentemente e de forma permanente» o regulamento em causa.
Os eurodeputados, apesar de reconhecerem a necessidade de «uma segurança de alta qualidade», consideram que os custos para os passageiros, para os aeroportos e operadores não compensam.
O regulamento nº 15546/2006 entrou em vigor em 06 de Novembro último.
De acordo com as novas regras, que impõem restrições à quantidade de líquidos permitida na bagagem de mão dos passageiros aéreos, os viajantes só podem transportar fracos até cem mililitros, devendo os mesmos estar dentro de um saco de plástico transparente, fechado, e com capacidade máxima de um litro.
Estas medidas foram adoptadas por Bruxelas na sequência da descoberta, em Agosto de 2006, de uma alegada conspiração terrorista no Reino Unido contra voos transatlânticos, com recurso a explosivos líquidos camuflados na bagagem de mão.
No entanto, os passageiros podem comprar quantidades de líquidos superiores a cem mililitros nas lojas do aeroporto.
Os passageiros são também obrigados a despir casacos e blusões nos postos de controlo e retirar dos seus sacos computadores e outros aparelhos eléctricos de grandes dimensões.
Diário Digital / Lusa
04-09-2007 19:21:44
Um relatório da Comissão dos Transportes e do Turismo do Parlamento Europeu (PE) - reunido em sessão plenária em Estrasburgo, França - pede à Comissão Europeia que reveja «urgentemente e de forma permanente» o regulamento em causa.
Os eurodeputados, apesar de reconhecerem a necessidade de «uma segurança de alta qualidade», consideram que os custos para os passageiros, para os aeroportos e operadores não compensam.
O regulamento nº 15546/2006 entrou em vigor em 06 de Novembro último.
De acordo com as novas regras, que impõem restrições à quantidade de líquidos permitida na bagagem de mão dos passageiros aéreos, os viajantes só podem transportar fracos até cem mililitros, devendo os mesmos estar dentro de um saco de plástico transparente, fechado, e com capacidade máxima de um litro.
Estas medidas foram adoptadas por Bruxelas na sequência da descoberta, em Agosto de 2006, de uma alegada conspiração terrorista no Reino Unido contra voos transatlânticos, com recurso a explosivos líquidos camuflados na bagagem de mão.
No entanto, os passageiros podem comprar quantidades de líquidos superiores a cem mililitros nas lojas do aeroporto.
Os passageiros são também obrigados a despir casacos e blusões nos postos de controlo e retirar dos seus sacos computadores e outros aparelhos eléctricos de grandes dimensões.
Diário Digital / Lusa
04-09-2007 19:21:44
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Acçores são terceira região do País com maior taxa de penetração de tecnologias
Os dados são do Instituto Nacional de Estatística.
Os Açores continuam na linha da frente no que toca à penetração de novas tecnologias, nomeadamente posse de computador, ligação à internet e banda larga. Os dados estão explícitos no último estudo efectuado pelo Instituto Nacional de Estatística referente à utilização de tecnologias de informação e comunicação pelos agregados familiares, realizado no final do ano passado.Em termos de posse de computador, 45,5% das famílias açorinas possuem computador nas suas residências, sendo a Região somente superada, neste índice, por Lisboa (52,8%) e pela Madeira (46,5%). Em relação à utilização da internet, o Arquipélago açoriano apresenta o segundo valor mais elevado do País, com 37,8%, atrás de Lisboa (40,7%), mas à frente da Madeira que obtém uma taxa de 37,1%. No que respeita à penetração de banda larga, os Açores figuram novamente na terceira posição com uma taxa de 27,5%, enquanto Lisboa obtém uma percentagem de 33,8%, seguindo-se a Madeira com 33,4%.Refira-se que, no todo nacional, 45,4% dos agregados familiares têm computador, 37,1% estão ligados à internet, 24% dos quais através de banda larga.Neste momento, estes valores deverão já apresentar algumas variações, em virtude deste estudo ter sido realizado em Novembro do ano passado, estando os dados a ser actualizados para que, no final do ano, sejam revelados os novos valores.
JornalDiario
2007-08-23 12:04:57
Os Açores continuam na linha da frente no que toca à penetração de novas tecnologias, nomeadamente posse de computador, ligação à internet e banda larga. Os dados estão explícitos no último estudo efectuado pelo Instituto Nacional de Estatística referente à utilização de tecnologias de informação e comunicação pelos agregados familiares, realizado no final do ano passado.Em termos de posse de computador, 45,5% das famílias açorinas possuem computador nas suas residências, sendo a Região somente superada, neste índice, por Lisboa (52,8%) e pela Madeira (46,5%). Em relação à utilização da internet, o Arquipélago açoriano apresenta o segundo valor mais elevado do País, com 37,8%, atrás de Lisboa (40,7%), mas à frente da Madeira que obtém uma taxa de 37,1%. No que respeita à penetração de banda larga, os Açores figuram novamente na terceira posição com uma taxa de 27,5%, enquanto Lisboa obtém uma percentagem de 33,8%, seguindo-se a Madeira com 33,4%.Refira-se que, no todo nacional, 45,4% dos agregados familiares têm computador, 37,1% estão ligados à internet, 24% dos quais através de banda larga.Neste momento, estes valores deverão já apresentar algumas variações, em virtude deste estudo ter sido realizado em Novembro do ano passado, estando os dados a ser actualizados para que, no final do ano, sejam revelados os novos valores.
JornalDiario
2007-08-23 12:04:57
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
NA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO Frescos estreiam metodologias de limpeza e conservação
NA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO - Frescos estreiam metodologias de limpeza e conservação
Trata-se da única pintura a fresco existente nos Açores que está a colocar no terreno novas metodologias de limpeza e conservação do valioso património religioso.Os frescos da Igreja Matriz de São Sebastião estão a ser recuperados pela tutela da Cultura com a orientação do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.
Humberta AugustoFotos: José Guedes da SilvaOs frescos quinhentistas da Igreja Matriz de São Sebastião estão a estrear metodologias de limpeza e conservação na Região.O facto de serem os únicos exemplares de pintura a fresco existente nos Açores tem feito com que os trabalhos da responsabilidade da Divisão do Património Móvel e Imaterial (DPMI) da Direcção Regional da Cultura (DRaC), contem com a orientação e supervisão do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).Para o efeito, têm estado destacadas, desde o início do ano, duas técnicas a tempo inteiro para a limpeza dos painéis de fresco que se encontram no interior do templo religioso.Para já, a intervenção vai sensivelmente a meio, estando prevista a conclusão de um dos dois grandes painéis de frescos para o final do ano, de acordo com a DPMI. Quanto à data para o término dos trabalhos ainda não há calendário temporal.Livro registafrescos e recuperaçãoUma vez tratar-se de uma importante intervenção para a tutela da Cultura, está prevista a publicação de um livro, em formato de álbum sobre os frescos da Igreja Matriz de São Sebastião.O lançamento da obra está agendado para o final do ano e nele vai constar não só o registo fotográfico dos frescos, como um estudo iconográfico feito pelo docente universitário Luís Afonso (ver caixa) que situa a execução destes frescos entre 1510 e 1530.O álbum com cerca de cem páginas vai conter ainda o registo de todo o processo e metodologia utilizada na limpeza e recuperação das pinturas a fresco.Relembramos que os frescos subsistentes na Igreja Matriz de São Sebastião ocupam grandes áreas das paredes das naves laterais: 2,55m de altura máxima, por 9,30m de largura na parede norte e 8m na parede sul. Encontram-se ainda dois pequenos fragmentos, um de cada lado no último terço das naves.Recuperações anterioresSegundo a DPMI, existem registos de danos efectuados nos frescos provavelmente já desde 1614, após o sismo, tendo sido cobertos por uma camada de argamassa e de cal. Ter-se-ão seguido caiações sucessivas, até que, por alturas de 1939-40, o então Pároco da igreja, Padre Joaquim Esteves, empreendeu várias intervenções de limpeza de cantarias e paredes e descobriu os frescos.A Igreja de São Sebastião foi classificada como imóvel de interesse público a 5 de Janeiro de 1951 e, nessa sequência, pôde beneficiar de obras de restauro por parte da Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais. Essas obras tiveram início em Dezembro de 1954 e, nessa altura, os frescos ainda apresentavam grandes áreas cobertas de cal.Mais tarde, em 1958, o restauro dos frescos foi efectuado por uma empresa privada cujos trabalhos consistiram, essencialmente, na aplicação de argamassas à base de cimento, comuns na época, nas áreas de lacunas e nas margens dos frescos.São todas estas intervenções humanas que agora a equipa da DRaC está a mitigar com o objectivo de criar a melhor visibilidade aos frescos.Da biocida àlimpeza mecânicaAo longo destes últimos seis meses, que tiveram início no dia 8 de Janeiro, após a realização de obras de reparação das coberturas e da torre sineira da igreja, co-financiadas pela DRaC, têm sido várias as técnicas e metodologias usadas pela equipa. Desde o exame pormenorizado das superfícies pintadas e registo das informações iniciais, aos testes de limpeza mecânica e à própria limpeza mecânica, as etapas seguidas contemplaram ainda a identificação e aplicação de produtos para retirar fungos e algas que ao longo dos anos colonizaram as paredes da Igreja.Assim, foi usado o “biocida Preventol® R80”, em solução aquosa com diversas concentrações, tempos e modos de aplicação.O uso de bisturi foi, a título de exemplo, um dos utensílios usados pela equipa de técnicos.Depois de terminados os trabalhos, a DPMI aconselha que se reveja a iluminação dos frescos para que sejam destacados, além da criação de modalidades de interpretação e de vigilância e acompanhamento dos mesmos.Caixa 1Iconografia dos frescosDe acordo com o estudo do especialista Luís Afonso, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, os frescos dividem-se em dois tipos distintos: cenas narrativas e figuras autónomas.Na parede sul, encontram-se cinco painéis com figuras autónomas, sem relação aparente entre si, separados por barras verticais de grotescos. Representam, seguindo a direcção da entrada para a cabeceira: São Martinho, Santa Bárbara, a Aparição de Cristo a Madalena (Noli me Tangere), Martírio de São Sebastião e Encontro na porta dourada.Na parede norte, subsistem ainda dois painéis completos com a representação de São Miguel vencendo o demónio e do Juízo final; um conjunto de painéis com cenas narrativas da Paixão – Entrada de Cristo em Jerusalém, Última Ceia, Agonia no Horto e Prisão de Cristo– e ainda outros três fragmentos, em que dois não têm temática perceptível e um terceiro em que se pode identificar o Martírio de uma Santa.ColunaO que é?Pintura a FrescoA técnica de pintura a fresco começou a ser usada em Itália a partir do Renascimento.O fresco é um método de pintura mural que requer uma argamassa ainda húmida, ou seja, fresca.Os pigmentos são usados sem ligante, apenas diluídos em água de cal.A argamassa é preparada com cal e areia do rio.A cal é hidróxido de cálcio e é preparada a partir de pedra de cal e água, e deve ser deixada a decantar para remover impurezas, num processo que leva normalmente dois anos.As cores, aplicadas sobre a argamassa fresca, penetram na superfície. Durante o processo de secagem da argamassa, a cal combina-se quimicamente com o dióxido de carbono do ar, adquirindo de novo o estado de cal apagada. É esta reacção química de carbonatação que fixa a cor.Como a argamassa de cal é muito alcalina, as cores utilizadas devem ser resistentes a esse meio. Os pigmentos mais utilizados são as terras, nomeadamente para os tons amarelos, vermelhos e castanhos; para os verdes, é usada a terra verde, o verde cobalto e o verde esmeralda; para os azuis, o lápis-lazúli, o azul cobalto e o azul esmalte; para os negros, o carvão vegetal, o negro marfim e o negro de manganês; para os brancos, a cal, o carbonato de cálcio e a barita.A metodologia usada na preparação da parede é a seguinte: sobre a parede (de pedra ou de tijolo) previamente molhada, é aplicada uma primeira camada, a trucella, que contém uma parte de cal e três partes de areia grossa. A espessura é de cerca de 1,5cm e é deixada a secar.A segunda camada, o arriccio, contém uma parte de cal para duas partes de areia fina. A sua espessura deve ser mais fina que a anterior.Sobre esta camada, é normalmente feito o desenho de todo o conjunto a pintar. Este desenho preparatório chama-se sinopia.A terceira camada, o intonaco, consiste em uma parte de cal para uma parte de areia fina. A sua espessura é de cerca de 0,5cm.É esta última camada que é aplicada diariamente sobre o arriccio só numa área que permita ser pintada num dia – daí o termo giornata – porque as cores têm de ser aplicadas na argamassa ainda fresca. A técnica usada na pintura mural da Igreja de São Sebastião segue a técnica acima descrita, mas, enquanto na parede norte é possível observar a sinopia em áreas de lacuna do intonaco, na parede sul não foram ainda quaisquer vestígios nas áreas em que o arriccio está a descoberto. A areia utilizada neste caso é provavelmente areia de terra ou de ribeira.
Jornal "A União" 20/08/2007
Trata-se da única pintura a fresco existente nos Açores que está a colocar no terreno novas metodologias de limpeza e conservação do valioso património religioso.Os frescos da Igreja Matriz de São Sebastião estão a ser recuperados pela tutela da Cultura com a orientação do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.
Humberta AugustoFotos: José Guedes da SilvaOs frescos quinhentistas da Igreja Matriz de São Sebastião estão a estrear metodologias de limpeza e conservação na Região.O facto de serem os únicos exemplares de pintura a fresco existente nos Açores tem feito com que os trabalhos da responsabilidade da Divisão do Património Móvel e Imaterial (DPMI) da Direcção Regional da Cultura (DRaC), contem com a orientação e supervisão do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).Para o efeito, têm estado destacadas, desde o início do ano, duas técnicas a tempo inteiro para a limpeza dos painéis de fresco que se encontram no interior do templo religioso.Para já, a intervenção vai sensivelmente a meio, estando prevista a conclusão de um dos dois grandes painéis de frescos para o final do ano, de acordo com a DPMI. Quanto à data para o término dos trabalhos ainda não há calendário temporal.Livro registafrescos e recuperaçãoUma vez tratar-se de uma importante intervenção para a tutela da Cultura, está prevista a publicação de um livro, em formato de álbum sobre os frescos da Igreja Matriz de São Sebastião.O lançamento da obra está agendado para o final do ano e nele vai constar não só o registo fotográfico dos frescos, como um estudo iconográfico feito pelo docente universitário Luís Afonso (ver caixa) que situa a execução destes frescos entre 1510 e 1530.O álbum com cerca de cem páginas vai conter ainda o registo de todo o processo e metodologia utilizada na limpeza e recuperação das pinturas a fresco.Relembramos que os frescos subsistentes na Igreja Matriz de São Sebastião ocupam grandes áreas das paredes das naves laterais: 2,55m de altura máxima, por 9,30m de largura na parede norte e 8m na parede sul. Encontram-se ainda dois pequenos fragmentos, um de cada lado no último terço das naves.Recuperações anterioresSegundo a DPMI, existem registos de danos efectuados nos frescos provavelmente já desde 1614, após o sismo, tendo sido cobertos por uma camada de argamassa e de cal. Ter-se-ão seguido caiações sucessivas, até que, por alturas de 1939-40, o então Pároco da igreja, Padre Joaquim Esteves, empreendeu várias intervenções de limpeza de cantarias e paredes e descobriu os frescos.A Igreja de São Sebastião foi classificada como imóvel de interesse público a 5 de Janeiro de 1951 e, nessa sequência, pôde beneficiar de obras de restauro por parte da Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais. Essas obras tiveram início em Dezembro de 1954 e, nessa altura, os frescos ainda apresentavam grandes áreas cobertas de cal.Mais tarde, em 1958, o restauro dos frescos foi efectuado por uma empresa privada cujos trabalhos consistiram, essencialmente, na aplicação de argamassas à base de cimento, comuns na época, nas áreas de lacunas e nas margens dos frescos.São todas estas intervenções humanas que agora a equipa da DRaC está a mitigar com o objectivo de criar a melhor visibilidade aos frescos.Da biocida àlimpeza mecânicaAo longo destes últimos seis meses, que tiveram início no dia 8 de Janeiro, após a realização de obras de reparação das coberturas e da torre sineira da igreja, co-financiadas pela DRaC, têm sido várias as técnicas e metodologias usadas pela equipa. Desde o exame pormenorizado das superfícies pintadas e registo das informações iniciais, aos testes de limpeza mecânica e à própria limpeza mecânica, as etapas seguidas contemplaram ainda a identificação e aplicação de produtos para retirar fungos e algas que ao longo dos anos colonizaram as paredes da Igreja.Assim, foi usado o “biocida Preventol® R80”, em solução aquosa com diversas concentrações, tempos e modos de aplicação.O uso de bisturi foi, a título de exemplo, um dos utensílios usados pela equipa de técnicos.Depois de terminados os trabalhos, a DPMI aconselha que se reveja a iluminação dos frescos para que sejam destacados, além da criação de modalidades de interpretação e de vigilância e acompanhamento dos mesmos.Caixa 1Iconografia dos frescosDe acordo com o estudo do especialista Luís Afonso, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, os frescos dividem-se em dois tipos distintos: cenas narrativas e figuras autónomas.Na parede sul, encontram-se cinco painéis com figuras autónomas, sem relação aparente entre si, separados por barras verticais de grotescos. Representam, seguindo a direcção da entrada para a cabeceira: São Martinho, Santa Bárbara, a Aparição de Cristo a Madalena (Noli me Tangere), Martírio de São Sebastião e Encontro na porta dourada.Na parede norte, subsistem ainda dois painéis completos com a representação de São Miguel vencendo o demónio e do Juízo final; um conjunto de painéis com cenas narrativas da Paixão – Entrada de Cristo em Jerusalém, Última Ceia, Agonia no Horto e Prisão de Cristo– e ainda outros três fragmentos, em que dois não têm temática perceptível e um terceiro em que se pode identificar o Martírio de uma Santa.ColunaO que é?Pintura a FrescoA técnica de pintura a fresco começou a ser usada em Itália a partir do Renascimento.O fresco é um método de pintura mural que requer uma argamassa ainda húmida, ou seja, fresca.Os pigmentos são usados sem ligante, apenas diluídos em água de cal.A argamassa é preparada com cal e areia do rio.A cal é hidróxido de cálcio e é preparada a partir de pedra de cal e água, e deve ser deixada a decantar para remover impurezas, num processo que leva normalmente dois anos.As cores, aplicadas sobre a argamassa fresca, penetram na superfície. Durante o processo de secagem da argamassa, a cal combina-se quimicamente com o dióxido de carbono do ar, adquirindo de novo o estado de cal apagada. É esta reacção química de carbonatação que fixa a cor.Como a argamassa de cal é muito alcalina, as cores utilizadas devem ser resistentes a esse meio. Os pigmentos mais utilizados são as terras, nomeadamente para os tons amarelos, vermelhos e castanhos; para os verdes, é usada a terra verde, o verde cobalto e o verde esmeralda; para os azuis, o lápis-lazúli, o azul cobalto e o azul esmalte; para os negros, o carvão vegetal, o negro marfim e o negro de manganês; para os brancos, a cal, o carbonato de cálcio e a barita.A metodologia usada na preparação da parede é a seguinte: sobre a parede (de pedra ou de tijolo) previamente molhada, é aplicada uma primeira camada, a trucella, que contém uma parte de cal e três partes de areia grossa. A espessura é de cerca de 1,5cm e é deixada a secar.A segunda camada, o arriccio, contém uma parte de cal para duas partes de areia fina. A sua espessura deve ser mais fina que a anterior.Sobre esta camada, é normalmente feito o desenho de todo o conjunto a pintar. Este desenho preparatório chama-se sinopia.A terceira camada, o intonaco, consiste em uma parte de cal para uma parte de areia fina. A sua espessura é de cerca de 0,5cm.É esta última camada que é aplicada diariamente sobre o arriccio só numa área que permita ser pintada num dia – daí o termo giornata – porque as cores têm de ser aplicadas na argamassa ainda fresca. A técnica usada na pintura mural da Igreja de São Sebastião segue a técnica acima descrita, mas, enquanto na parede norte é possível observar a sinopia em áreas de lacuna do intonaco, na parede sul não foram ainda quaisquer vestígios nas áreas em que o arriccio está a descoberto. A areia utilizada neste caso é provavelmente areia de terra ou de ribeira.
Jornal "A União" 20/08/2007
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Turismo: milhares de trabalhadores ilegais é intolerável
CTPO presidente da Confederação do Turismo Português, José Carlos Pinto Coelho, considerou hoje intolerável, a ser verdade, a existência de milhares de trabalhadores do sector em situação ilegal, num comentário a denúncias do Sindicato de Hotelaria do Norte. «Se existe algum problema, o mesmo tem de ser resolvido em conjunto (governo e sociedade civil) porque é uma situação que não é tolerável», disse José Carlos Pinto Coelho, que falava aos jornalistas após uma reunião com os promotores do sector, em Lisboa.
De acordo com dados hoje divulgados pelo Sindicato de Hotelaria do Norte, um em cada três trabalhadores do sector em empresas da região é clandestino.
«33 por cento dos 3.936 trabalhadores que participaram num levantamento realizado pelo Sindicato de Hotelaria do Norte e que incidiu sobre 320 empresas de restauração e bebidas da região são clandestinos», indicou a estrutura sindical.
Para o presidente da CTP, «situações deste género têm de ser regularizadas», já que se «tratam de precariedades que não ajudam ninguém. Nem o país, nem a concorrência».
«É difícil concorrer quando uns cumprem obrigações e outros não», disse.
O presidente da Confederação do Turismo foi questionado pelos jornalistas, após o Sindicato de Hotelaria do Norte ter hoje lançado uma campanha contra o trabalho ilegal no sector, aproveitando para revelar que um terço dos trabalhadores de restauração e bebidas no norte é clandestino.
Com base nos dados recolhidos, o Sindicato de Hotelaria do Norte avançou mesmo com uma estimativa: a nível nacional existirão cerca de 82.500 trabalhadores a exercer funções em estabelecimentos de restauração ou de bebidas, cujas empresas não procedem aos descontos legais para a segurança social e IRS.
Por esta razão, até Maio de 2008, a direcção do sindicato decidiu promover uma campanha «contra todas as formas de precariedade», em particular contra o trabalho ilegal e clandestino.
Diário Digital / Lusa
01-08-2007 19:19:27
De acordo com dados hoje divulgados pelo Sindicato de Hotelaria do Norte, um em cada três trabalhadores do sector em empresas da região é clandestino.
«33 por cento dos 3.936 trabalhadores que participaram num levantamento realizado pelo Sindicato de Hotelaria do Norte e que incidiu sobre 320 empresas de restauração e bebidas da região são clandestinos», indicou a estrutura sindical.
Para o presidente da CTP, «situações deste género têm de ser regularizadas», já que se «tratam de precariedades que não ajudam ninguém. Nem o país, nem a concorrência».
«É difícil concorrer quando uns cumprem obrigações e outros não», disse.
O presidente da Confederação do Turismo foi questionado pelos jornalistas, após o Sindicato de Hotelaria do Norte ter hoje lançado uma campanha contra o trabalho ilegal no sector, aproveitando para revelar que um terço dos trabalhadores de restauração e bebidas no norte é clandestino.
Com base nos dados recolhidos, o Sindicato de Hotelaria do Norte avançou mesmo com uma estimativa: a nível nacional existirão cerca de 82.500 trabalhadores a exercer funções em estabelecimentos de restauração ou de bebidas, cujas empresas não procedem aos descontos legais para a segurança social e IRS.
Por esta razão, até Maio de 2008, a direcção do sindicato decidiu promover uma campanha «contra todas as formas de precariedade», em particular contra o trabalho ilegal e clandestino.
Diário Digital / Lusa
01-08-2007 19:19:27
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Vulcões açorianos já fazem parte do roteiro de algumas agências turísticas
Na Atalhada, vila da Lagoa, em S. Miguel, existem pavilhões museológicos que explicam a génese das diversas ilhas e expõem materiais geológicos.
O presidente do Observatório Vulcanológico, Victor Hugo Forjaz, afirmou numa aula do seminário internacional, Hands on Science, que 42% dos actuais geotérmicos poderiam incrementar-se em 70% caso existisse vontade política.O vulcanólogo da Universidade dos Açores considerou que S. Miguel, Terceira e Faial (esta ligada por cabo submarino ao Pico e a S. Jorge) são ilhas geotérmicamente viáveis, ou seja, onde o calor dos vulcões pode ser utilizado na produção de electricidade.Vitor Hugo Forjaz realçou ainda que já é tempo de uma revolução nos transportes públicos e privados insulares; os clássicos autocarros a gasóleo, poluentes, devem ser gradualmente substituídos por tróleis eléctricos, amigos do ambiente e pouco poluentes.O presidente do Observatório Vulcanológico regojizou-se com o novo Plano de Ordenamento Turístico dos Açores (POTA) onde o aproveitamento e protecção dos recursos vulcanológicos são recomendados. “O nosso turismo ambiental não se pode reduzir à observação de cetáceos, a passeios a pé e a comezainas“ afirmou o vulcanólogo.Na Atalhada, vila da Lagoa, em S. Miguel, existem pavilhões museológicos que explicam a génese das diversas ilhas e expõem materiais geológicos. Diversas agências turísticas já começam a fazer visitas guiadas a esse local. Tal como acontece em outros países os vulcões açorianos passam a integrar-se no mercado turístico.
JornalDiario
2007-07-26 11:10:24
O presidente do Observatório Vulcanológico, Victor Hugo Forjaz, afirmou numa aula do seminário internacional, Hands on Science, que 42% dos actuais geotérmicos poderiam incrementar-se em 70% caso existisse vontade política.O vulcanólogo da Universidade dos Açores considerou que S. Miguel, Terceira e Faial (esta ligada por cabo submarino ao Pico e a S. Jorge) são ilhas geotérmicamente viáveis, ou seja, onde o calor dos vulcões pode ser utilizado na produção de electricidade.Vitor Hugo Forjaz realçou ainda que já é tempo de uma revolução nos transportes públicos e privados insulares; os clássicos autocarros a gasóleo, poluentes, devem ser gradualmente substituídos por tróleis eléctricos, amigos do ambiente e pouco poluentes.O presidente do Observatório Vulcanológico regojizou-se com o novo Plano de Ordenamento Turístico dos Açores (POTA) onde o aproveitamento e protecção dos recursos vulcanológicos são recomendados. “O nosso turismo ambiental não se pode reduzir à observação de cetáceos, a passeios a pé e a comezainas“ afirmou o vulcanólogo.Na Atalhada, vila da Lagoa, em S. Miguel, existem pavilhões museológicos que explicam a génese das diversas ilhas e expõem materiais geológicos. Diversas agências turísticas já começam a fazer visitas guiadas a esse local. Tal como acontece em outros países os vulcões açorianos passam a integrar-se no mercado turístico.
JornalDiario
2007-07-26 11:10:24
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Secretário da Presidência reuniu-se com o presidente do Comité das Regiões
O encontro decorreu no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo.
O secretário regional da Presidência reuniu-se ontem, em representação do Presidente do Governo Regional dos Açores, com o presidente do Comité das Regiões, Michel Delebarre, num encontro que decorreu no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo.Na reunião, Vasco Cordeiro transmitiu ao presidente do Comité das Regiões, a posição favorável do Governo dos Açores quanto à adopção, pela Conferência Intergovernamental, de um novo Tratado Europeu reformador, considerando-o um sinal “de que o projecto europeu é mais importante do que divergências pontuais nalguns momentos”. Segundo o secretário regional da Presidência, as alterações não poderão, contudo, esquecer “os actuais aspectos fundamentais do Tratado Constitucional, nomeadamente o reforço do papel das autoridades locais e regionais da União Europeia”. Desta forma, “é fundamental manter como objectivos da União, a coesão e solidariedade económica e territorial, bem como os princípios de subsidariedade e proporcionalidade e o estatuto específico das ultraperiferias”, referiu. O secretário regional da Presidência manifestou, ainda, a oposição do Governo dos Açores a qualquer medida que se traduza na redução da representatividade das Regiões Ultraperiféricas junto da Comissão Europeia, defendendo que “a consagração do Estatuto da Ultraperiferia reconheceu uma situação única em relação a toda a União.“Se existem regiões que podem ter um ou outro problema particular semelhante ao das ultraperiferias, a verdade é que estas sofrem de uma conjugação de diversas adversidades que lhe conferem uma posição única no contexto da União. Esta especificidade não pode, por isso, ser extensível a outras regiões europeias”, advertiu.
JornalDiario
2007-07-11 10:53:43
O secretário regional da Presidência reuniu-se ontem, em representação do Presidente do Governo Regional dos Açores, com o presidente do Comité das Regiões, Michel Delebarre, num encontro que decorreu no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo.Na reunião, Vasco Cordeiro transmitiu ao presidente do Comité das Regiões, a posição favorável do Governo dos Açores quanto à adopção, pela Conferência Intergovernamental, de um novo Tratado Europeu reformador, considerando-o um sinal “de que o projecto europeu é mais importante do que divergências pontuais nalguns momentos”. Segundo o secretário regional da Presidência, as alterações não poderão, contudo, esquecer “os actuais aspectos fundamentais do Tratado Constitucional, nomeadamente o reforço do papel das autoridades locais e regionais da União Europeia”. Desta forma, “é fundamental manter como objectivos da União, a coesão e solidariedade económica e territorial, bem como os princípios de subsidariedade e proporcionalidade e o estatuto específico das ultraperiferias”, referiu. O secretário regional da Presidência manifestou, ainda, a oposição do Governo dos Açores a qualquer medida que se traduza na redução da representatividade das Regiões Ultraperiféricas junto da Comissão Europeia, defendendo que “a consagração do Estatuto da Ultraperiferia reconheceu uma situação única em relação a toda a União.“Se existem regiões que podem ter um ou outro problema particular semelhante ao das ultraperiferias, a verdade é que estas sofrem de uma conjugação de diversas adversidades que lhe conferem uma posição única no contexto da União. Esta especificidade não pode, por isso, ser extensível a outras regiões europeias”, advertiu.
JornalDiario
2007-07-11 10:53:43
Aluna de Biologia vai a congresso mundial
A SOGEO vai permitir que a aluna represente os seus colegas no Congresso Mundial de Malacologia, na Antuérpia.
O patrocínio da SOGEO, SA vai permitir à aluna de licenciatura do Departamento de Biologia Ana Velosa representar os seus colegas no Congresso Mundial de Malacologia, em Antuérpia, apresentando um poster preparado durante a disciplina de Malacologia. Trata-se do relatório de uma saída de campo para dragagem do fundo marinho ao largo do Ilhéu de Vila Franca do Campo, com o apoio do Clube Naval daquela Vila. Profusamente ilustrado, o trabalho menciona mais de 70 espécies de moluscos e inclui imagens de animais vivos, alguns nunca dantes fotografados. Pretendeu-se, assim, mostrar que a docência e a investigação são elementos inseparáveis a todos os níveis do ensino universitário. A SOGEO, SA, que investiga em energias renováveis, associou-se à divulgação do projecto numa genuína demonstração de interesse pela ciência e pelo ensino.
JornalDiario
2007-07-11 10:57:54
O patrocínio da SOGEO, SA vai permitir à aluna de licenciatura do Departamento de Biologia Ana Velosa representar os seus colegas no Congresso Mundial de Malacologia, em Antuérpia, apresentando um poster preparado durante a disciplina de Malacologia. Trata-se do relatório de uma saída de campo para dragagem do fundo marinho ao largo do Ilhéu de Vila Franca do Campo, com o apoio do Clube Naval daquela Vila. Profusamente ilustrado, o trabalho menciona mais de 70 espécies de moluscos e inclui imagens de animais vivos, alguns nunca dantes fotografados. Pretendeu-se, assim, mostrar que a docência e a investigação são elementos inseparáveis a todos os níveis do ensino universitário. A SOGEO, SA, que investiga em energias renováveis, associou-se à divulgação do projecto numa genuína demonstração de interesse pela ciência e pelo ensino.
JornalDiario
2007-07-11 10:57:54
Política Marítima Europeia
Conclusões do Livro Verde é prioridade para Portugal O secretário de Estado da Defesa e Assuntos do Mar apresentou ontem o “início do processo de conclusões sobre a audição pública do Livro Verde da Política Marítima Europeia como uma prioridade da Presidência Portuguesa”.
João Mira Gomes, que falava em Angra do Heroísmo na abertura de um seminário internacional sobre “Políticas Marítimas e Globalização”, disse que tal iniciativa deverá ser apresentada no Conselho Europeu de Dezembro”, em Lisboa.“Esta questão é essencial para se criar uma base sólida para a política marítima europeia, que visa criar medidas adequadas ao desenvolvimento, uma das quais será a implementação, a partir de 2013, de uma linha específica financeira para esse fim”, revelou.João Mira Gomes, que sublinhou “apoiar Portugal uma Política Marítima Europeia integrada”, convidou as regiões “a terem um papel activo na defesa das suas especificidades” podendo assim ser “as principais beneficiárias da nova política”.No caso dos Açores, referiu o Secretário de Estado, “eles sublinham um potencial estratégico devido à sua dimensão e localização”.“São ainda um valor acrescido para a criação da política europeia uma vez que possuem experiências positivas, reconhecidas internacionalmente, nos domínios da investigação, protecção da biodiversidade, vulcões marinhos e fontes hidrotermais”, acrescentou João Mira Gomes.O secretário de Estado português revelou ainda que em 2009 “será entregue, na ONU, a proposta de alargamento, devidamente fundamentada, da gestão dos fundos do mar de 200 para 350 milhas náuticas”.Joe Borg, comissário europeu das Pescas e Assuntos do Mar, frisou que “se corre o risco do colapso da sustentabilidade dos oceanos” sendo, por isso, necessário “encetar políticas integradas em ambiente sustentável”.Defendeu “um aprofundamento dos conhecimentos tecnológicos e científicos que necessitam de ser partilhados”, de forma a construir uma política marítima europeia, que vise “evitar colapsos, um transporte marítimo verde e com uma visão menos fragmentada e mais integrada”.Joe Borg admitiu que “o futuro das políticas transversais que se procura agora criar para futura implementação” não vão “resolver todos os problemas, mas ajudar a ultrapassar as divergências”.O Comissário Europeu considerou os Açores como “uma zona ecológica” e mostrou-se favorável “a iniciativas de protecção das zonas naturais”.Quanto à questão da pesca, Joe Borg acentuou “a necessidade de existirem muitos cuidados que afastem abordagens discriminatórias que beneficiem uns países em detrimento de outros”.O seminário que decorre até hoje integrado no programa das iniciativas da Presidência Portuguesa da União Europeia reúne cerca de 250 participantes da Argentina, Austrália, Canadá, China, Filipinas, Indonésia, Nigéria, Senegal, EUA, Cabo Verde e Europa incluindo as regiões de Reunião, Guadalupe e Martinica.Os políticos, investigadores e cientistas que participam nos trabalhos vão debater as diferentes experiências de gestão dos mares em diversos continentes, o contributo dos oceanos para o crescimento económico e a sua governança, a sua investigação e protecção.Dsaparecimento da unidade de coordenação das RUPs Na ocasião, o presidente do Governo açoriano, Carlos César considerou “reprovável que qualquer reorganização administrativa da União Europeia se traduza na diluição na Comissão do órgão de representação das Regiões Ultraperiféricas (RUP’s)”.“A valorização política e institucional das Regiões Ultraperiféricas continua a ser importante para a coesão e projecção da Europa, justificando-se, por isso, a existência da Unidade de Coordenação das Questões Ligadas às RUP’s”, disse Carlos César.O líder do executivo sublinhou este como um exemplo “do papel e da importância que as RUP’s podem ter, para a Europa, num conjunto variado de domínios, como é o caso das políticas marítimas”.Os Açores, sustentou, constituem um “cenário privilegiado” para debate das questões relativas às regiões e à globalização, porque “sendo, simultaneamente, ultraperiféricos em relação à Europa e centrais em relação ao diálogo transatlântico, são uma área simbólica da globalização”.Opresidente do Governo açoriano alertou para a urgência de “activar consciências e travar a irresponsabilidade de governos e de depredadores ” dos oceanos, alegando que “a vida no mar é cada vez mais difícil”.Por esse motivo, acrescentou, a região não simpatiza com “orientações que liberalizam regimes de acessos de embarcações e procedimentos lesivos da pesca, particularmente em zonas económicas marítimas frágeis, como a Sub-Zona dos Açores”.Segundo Carlos César, “aqui nesta região a União Europeia não tem qualquer actividade fiscalizadora” e Portugal, seu estado membro, “tem poucos meios para a desenvolver”.“Confrontamo-nos hoje com a necessidade, sobrevivente, de modificarmos a nossa visão e de atendermos rapidamente aos avisos da ciência e do bom senso, que determinam a adopção de uma política coerente e global de relacionamento com o meio marinho”, advertiu Carlos César.Embora tenha reconhecido “a inevitabilidade e utilidade da vida em comum” e não inviabilizarem a “partilha de recursos”, os Açores querem apurar o potencial e o estado desses recursos destinados “à definição de regras que disciplinem a sua utilização”, alegou.
Jornal "A União" 10/07/2007
João Mira Gomes, que falava em Angra do Heroísmo na abertura de um seminário internacional sobre “Políticas Marítimas e Globalização”, disse que tal iniciativa deverá ser apresentada no Conselho Europeu de Dezembro”, em Lisboa.“Esta questão é essencial para se criar uma base sólida para a política marítima europeia, que visa criar medidas adequadas ao desenvolvimento, uma das quais será a implementação, a partir de 2013, de uma linha específica financeira para esse fim”, revelou.João Mira Gomes, que sublinhou “apoiar Portugal uma Política Marítima Europeia integrada”, convidou as regiões “a terem um papel activo na defesa das suas especificidades” podendo assim ser “as principais beneficiárias da nova política”.No caso dos Açores, referiu o Secretário de Estado, “eles sublinham um potencial estratégico devido à sua dimensão e localização”.“São ainda um valor acrescido para a criação da política europeia uma vez que possuem experiências positivas, reconhecidas internacionalmente, nos domínios da investigação, protecção da biodiversidade, vulcões marinhos e fontes hidrotermais”, acrescentou João Mira Gomes.O secretário de Estado português revelou ainda que em 2009 “será entregue, na ONU, a proposta de alargamento, devidamente fundamentada, da gestão dos fundos do mar de 200 para 350 milhas náuticas”.Joe Borg, comissário europeu das Pescas e Assuntos do Mar, frisou que “se corre o risco do colapso da sustentabilidade dos oceanos” sendo, por isso, necessário “encetar políticas integradas em ambiente sustentável”.Defendeu “um aprofundamento dos conhecimentos tecnológicos e científicos que necessitam de ser partilhados”, de forma a construir uma política marítima europeia, que vise “evitar colapsos, um transporte marítimo verde e com uma visão menos fragmentada e mais integrada”.Joe Borg admitiu que “o futuro das políticas transversais que se procura agora criar para futura implementação” não vão “resolver todos os problemas, mas ajudar a ultrapassar as divergências”.O Comissário Europeu considerou os Açores como “uma zona ecológica” e mostrou-se favorável “a iniciativas de protecção das zonas naturais”.Quanto à questão da pesca, Joe Borg acentuou “a necessidade de existirem muitos cuidados que afastem abordagens discriminatórias que beneficiem uns países em detrimento de outros”.O seminário que decorre até hoje integrado no programa das iniciativas da Presidência Portuguesa da União Europeia reúne cerca de 250 participantes da Argentina, Austrália, Canadá, China, Filipinas, Indonésia, Nigéria, Senegal, EUA, Cabo Verde e Europa incluindo as regiões de Reunião, Guadalupe e Martinica.Os políticos, investigadores e cientistas que participam nos trabalhos vão debater as diferentes experiências de gestão dos mares em diversos continentes, o contributo dos oceanos para o crescimento económico e a sua governança, a sua investigação e protecção.Dsaparecimento da unidade de coordenação das RUPs Na ocasião, o presidente do Governo açoriano, Carlos César considerou “reprovável que qualquer reorganização administrativa da União Europeia se traduza na diluição na Comissão do órgão de representação das Regiões Ultraperiféricas (RUP’s)”.“A valorização política e institucional das Regiões Ultraperiféricas continua a ser importante para a coesão e projecção da Europa, justificando-se, por isso, a existência da Unidade de Coordenação das Questões Ligadas às RUP’s”, disse Carlos César.O líder do executivo sublinhou este como um exemplo “do papel e da importância que as RUP’s podem ter, para a Europa, num conjunto variado de domínios, como é o caso das políticas marítimas”.Os Açores, sustentou, constituem um “cenário privilegiado” para debate das questões relativas às regiões e à globalização, porque “sendo, simultaneamente, ultraperiféricos em relação à Europa e centrais em relação ao diálogo transatlântico, são uma área simbólica da globalização”.Opresidente do Governo açoriano alertou para a urgência de “activar consciências e travar a irresponsabilidade de governos e de depredadores ” dos oceanos, alegando que “a vida no mar é cada vez mais difícil”.Por esse motivo, acrescentou, a região não simpatiza com “orientações que liberalizam regimes de acessos de embarcações e procedimentos lesivos da pesca, particularmente em zonas económicas marítimas frágeis, como a Sub-Zona dos Açores”.Segundo Carlos César, “aqui nesta região a União Europeia não tem qualquer actividade fiscalizadora” e Portugal, seu estado membro, “tem poucos meios para a desenvolver”.“Confrontamo-nos hoje com a necessidade, sobrevivente, de modificarmos a nossa visão e de atendermos rapidamente aos avisos da ciência e do bom senso, que determinam a adopção de uma política coerente e global de relacionamento com o meio marinho”, advertiu Carlos César.Embora tenha reconhecido “a inevitabilidade e utilidade da vida em comum” e não inviabilizarem a “partilha de recursos”, os Açores querem apurar o potencial e o estado desses recursos destinados “à definição de regras que disciplinem a sua utilização”, alegou.
Jornal "A União" 10/07/2007
terça-feira, 10 de julho de 2007
Bolsa de Turismo de Lisboa apresentada nos Açores
A próxima edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), agendada para a segunda quinzena de Janeiro de 2008, vai ser apresentada, esta semana, nas ilhas do Faial, Terceira e S. Miguel.
Intitulada “A BTL nos Açores”, esta acção de promoção da maior feira de turismo do País é uma iniciativa conjunta da Direcção Regional do Turismo, da AIP-CE/FIL – Feira Internacional de Lisboa e da Associação Turismo dos Açores.Com início marcado para as 19h30 horas, estes três eventos têm como público-alvo o sector empresarial do turismo e a comunicação social dos Açores e terão lugar dia 10 na Horta (Pequeno Auditório do Teatro Faialense), dia 11 em Ponta Delgada (Auditório da Secretaria Regional da Economia) e dia 12 em Angra do Heroísmo (Angra Garden Hotel).
JornalDiario
2007-07-10 10:02:28
Intitulada “A BTL nos Açores”, esta acção de promoção da maior feira de turismo do País é uma iniciativa conjunta da Direcção Regional do Turismo, da AIP-CE/FIL – Feira Internacional de Lisboa e da Associação Turismo dos Açores.Com início marcado para as 19h30 horas, estes três eventos têm como público-alvo o sector empresarial do turismo e a comunicação social dos Açores e terão lugar dia 10 na Horta (Pequeno Auditório do Teatro Faialense), dia 11 em Ponta Delgada (Auditório da Secretaria Regional da Economia) e dia 12 em Angra do Heroísmo (Angra Garden Hotel).
JornalDiario
2007-07-10 10:02:28
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Açores: Inaugurado Centro de Estudos na casa de Vitorino Nemésio
Praia da Vitória, 20 Jun (Lusa) - O professor universitário jubilado, Machado Pires, investigador da obra de Vitorino Nemésio, disse hoje que "se deve orientar bem os alunos para uma correcta interpretação da obra daquele escritor açoriano."
"Vitorino Nemésio é um escritor difícil e, talvez por isso, nem sempre lembrado ou devidamente estudado e divulgado, o que penaliza um verdadeiro vulto da escrita portuguesa", considerou Machado Pires.
O investigador que falava à agência Lusa no início das cerimónias de inauguração do Centro de Estudos e Museológico, localizado na casa onde nasceu Vitorino Nemésio, acrescentou que "este é um local onde se chega para estudar a sua obra."
Machado Pires sustentou que "para os que, por uma ou outra razão, estudam a obra de Vitorino Nemésio passa a ser importante uma visita a este local não só para perceber a sua infância e juventude que se desenrolou na então vila, hoje cidade, Praia da Vitória."
A anteceder a inauguração do Centro de Estudos e Museológico foi apresentado o livro "O Menino Escreve", uma adaptação da tese de mestrado da açoriana Carla Silva Cook, que conta a infância e adolescência de Vitorino Nemésio.
Carla Silva Cook afirmou que a obra "tem uma linguagem acessível que procura explicar a realidade e os sentimentos que se encontram no meio da ficção do escritor."
"Os textos de Nemésio não se esgotam unicamente nas páginas de cada livro mas são uma realidade mais vasta, talvez mesmo universalista", disse Carla Silva Cook.
No novo Centro de Estudos e Museológico é possível observar objectos pessoais oferecidos por familiares e amigos, e estudar a obra do escritor açoriano em seis pontos multimédia".
A série televisiva "Se bem me lembro", apresentada por Nemésio na RTP fica também disponível para ser vista num ecrã de maiores dimensões.
Dos objectos pessoais, destacam-se o a cadeira de comer à mesa que é simultaneamente carrinho de passeio, o violão, os livros das suas obras e muita da sua correspondência privada.
Orçada em 50 mil euros, a nova infra-estrutura vai fazer parte do futuro roteiro turístico nemesiano a incrementar pela autarquia da Praia da Vitória.
Vitorino Nemésio nasceu em 1901 na Praia da Vitória (Terceira) e faleceu em Lisboa em 1978, tendo escrito duas dezenas de obras, a primeira das quais "Canto Matinal", o seu primeiro livro de poesia (1916) e o seu romance mais conhecido "Mau Tempo no Canal" (1944).
Poeta, ficcionista, crítico, biógrafo e investigador literário, Vitorino Nemésio é autor de uma obra equiparável a "um arquipélago" segundo David Mourão-Ferreira.
JAS.
Lusa/Fim 2007/06/20
"Vitorino Nemésio é um escritor difícil e, talvez por isso, nem sempre lembrado ou devidamente estudado e divulgado, o que penaliza um verdadeiro vulto da escrita portuguesa", considerou Machado Pires.
O investigador que falava à agência Lusa no início das cerimónias de inauguração do Centro de Estudos e Museológico, localizado na casa onde nasceu Vitorino Nemésio, acrescentou que "este é um local onde se chega para estudar a sua obra."
Machado Pires sustentou que "para os que, por uma ou outra razão, estudam a obra de Vitorino Nemésio passa a ser importante uma visita a este local não só para perceber a sua infância e juventude que se desenrolou na então vila, hoje cidade, Praia da Vitória."
A anteceder a inauguração do Centro de Estudos e Museológico foi apresentado o livro "O Menino Escreve", uma adaptação da tese de mestrado da açoriana Carla Silva Cook, que conta a infância e adolescência de Vitorino Nemésio.
Carla Silva Cook afirmou que a obra "tem uma linguagem acessível que procura explicar a realidade e os sentimentos que se encontram no meio da ficção do escritor."
"Os textos de Nemésio não se esgotam unicamente nas páginas de cada livro mas são uma realidade mais vasta, talvez mesmo universalista", disse Carla Silva Cook.
No novo Centro de Estudos e Museológico é possível observar objectos pessoais oferecidos por familiares e amigos, e estudar a obra do escritor açoriano em seis pontos multimédia".
A série televisiva "Se bem me lembro", apresentada por Nemésio na RTP fica também disponível para ser vista num ecrã de maiores dimensões.
Dos objectos pessoais, destacam-se o a cadeira de comer à mesa que é simultaneamente carrinho de passeio, o violão, os livros das suas obras e muita da sua correspondência privada.
Orçada em 50 mil euros, a nova infra-estrutura vai fazer parte do futuro roteiro turístico nemesiano a incrementar pela autarquia da Praia da Vitória.
Vitorino Nemésio nasceu em 1901 na Praia da Vitória (Terceira) e faleceu em Lisboa em 1978, tendo escrito duas dezenas de obras, a primeira das quais "Canto Matinal", o seu primeiro livro de poesia (1916) e o seu romance mais conhecido "Mau Tempo no Canal" (1944).
Poeta, ficcionista, crítico, biógrafo e investigador literário, Vitorino Nemésio é autor de uma obra equiparável a "um arquipélago" segundo David Mourão-Ferreira.
JAS.
Lusa/Fim 2007/06/20
domingo, 17 de junho de 2007
GOVERNO REGIONAL PROPÕE - Tarifas promocionais entre Açores e Continente
O Governo açoriano anunciou ontem a intenção de introduzir tarifas promocionais, a preços mais acessíveis, nas ligações aéreas entre o Continente e os Açores.
Respondendo às críticas da bancada do PSD na Assembleia Legislativa dos Açores, em relação aos elevados custos das passagens praticadas pela SATA e pela TAP, o secretário regional da Economia anunciou que vai apresentar ao Governo da República uma proposta concreta nesse sentido.“Vamos propor ao Governo da República uma percentagem dos lugares oferecidos em todas a rotas, no sentido de dar condições para a criação de tarifas promocionais, mas com restrições”, explicou Duarte Ponte.O secretário regional da Economia entende, no entanto, que não é possível avançar ainda para a liberalização controlada das rotas, como propõe o PSD, devido à necessidade de assegurar tarifas idênticas para todos os açorianos e capacidade de transporte de carga.Jorge Macedo, deputado social-democrata, lamenta que o Governo não avance nesse sentido, porque dessa forma poderia reduzir substancialmente o custo das tarifas aéreas.“Existem condições reais para reduzir 25 por cento o preço das passagens aéreas de e para os Açores já a partir de Janeiro de 2008”, garantiu Jorge Macedo, que acusa o Governo Regional de incentivar o proteccionismo dos monopólios da TAP e da SATA, em vez de promover a concorrência.O partido popular também concorda com a aplicação de um modelo de liberalização das rotas, mas o deputado Artur Lima aconselha cautela no tratamento desta matéria, para evitar discriminações entre açorianos.“Devemos avançar no sentido da liberalização, mas com muita ponderação”, alertou o parlamentar do CDS/PP, recordando que os Açores “não são só duas ilhas, mas sim nove” e que “todos os açorianos têm o mesmo direito de aceder em condições de igualdade ao exterior”.A companhia aérea nacional TAP e a companhia regional SATA, asseguram as ligações aéreas entre o Continente e os Açores em regime de code-share, situação que, segundo o PSD, não permite uma desejada concorrência de preços.
A União, 2007/06/17
Respondendo às críticas da bancada do PSD na Assembleia Legislativa dos Açores, em relação aos elevados custos das passagens praticadas pela SATA e pela TAP, o secretário regional da Economia anunciou que vai apresentar ao Governo da República uma proposta concreta nesse sentido.“Vamos propor ao Governo da República uma percentagem dos lugares oferecidos em todas a rotas, no sentido de dar condições para a criação de tarifas promocionais, mas com restrições”, explicou Duarte Ponte.O secretário regional da Economia entende, no entanto, que não é possível avançar ainda para a liberalização controlada das rotas, como propõe o PSD, devido à necessidade de assegurar tarifas idênticas para todos os açorianos e capacidade de transporte de carga.Jorge Macedo, deputado social-democrata, lamenta que o Governo não avance nesse sentido, porque dessa forma poderia reduzir substancialmente o custo das tarifas aéreas.“Existem condições reais para reduzir 25 por cento o preço das passagens aéreas de e para os Açores já a partir de Janeiro de 2008”, garantiu Jorge Macedo, que acusa o Governo Regional de incentivar o proteccionismo dos monopólios da TAP e da SATA, em vez de promover a concorrência.O partido popular também concorda com a aplicação de um modelo de liberalização das rotas, mas o deputado Artur Lima aconselha cautela no tratamento desta matéria, para evitar discriminações entre açorianos.“Devemos avançar no sentido da liberalização, mas com muita ponderação”, alertou o parlamentar do CDS/PP, recordando que os Açores “não são só duas ilhas, mas sim nove” e que “todos os açorianos têm o mesmo direito de aceder em condições de igualdade ao exterior”.A companhia aérea nacional TAP e a companhia regional SATA, asseguram as ligações aéreas entre o Continente e os Açores em regime de code-share, situação que, segundo o PSD, não permite uma desejada concorrência de preços.
A União, 2007/06/17
sábado, 16 de junho de 2007
Alfenim, o sabor árabe no ritual cristão…
No Século VIII, os Árabes invadem e ocupam a Península Ibérica e terá sido nessa altura que introduziram esta gulodice, confeccionada com açúcar ou melaço de cana, designada por “al-fenid” ou “al-fanid” significando a palavra árabe branco ou alvo e derivando em “alfenim” na língua portuguesa e que era um doce muito popular no sul de Portugal.A guloseima “al-fenid” ou “alfenim” vai influenciar a confecção de doçaria na região do Algarve e, também, em Portugal.Em 1404, no tempo de D. João I, inicia-se o cultivo da cana do açúcar no Algarve devido à grande procura do açúcar.Em 1425, o Infante D. Henrique manda introduzir a cana do açúcar na ilha da Madeira. Assim, aumenta a produção de açúcar a nível nacional e permite a variedade e a qualidade da doçaria em Portugal.Em 1465, algumas famílias do Algarve vem povoar a parte oeste da ilha Terceira, ou ilha de Jesus Cristo e, possivelmente, poderão ter introduzido esta arte de confeccionar o açúcar e transformá-lo em “alfenim”. Por exemplo, essa influência mourisca está patente na Ribeira do Mouro na freguesia das Cinco Ribeiras.No século XVI, o Alfenim aparece citado em obras de Gil Vicente e de Jorge Ferreira de Vasconcelos por ser uma gulodice popular em Portugal.Com o descobrimento e colonização do Brasil é introduzida a cana do açúcar onde também, se passa a fabricar o “Alfenim” ou “Alfeninho”.Em 1516 foi enviado ao Papa Leão X a escultura do Sacro Colégio, com todos os cardeais em tamanho natural feitos em alfenim que foi oferta do Terceiro Capitão Donatário do Funchal, D. Simão Gonçalves da Câmara. O culto do Espírito Santo tem um grande incremento a partir do século XII-XIII aquando do “Milagre das Rosas” da Rainha Santa Isabel e a Coroação dos Pobres na Vila de Alenquer iniciando-se a Devoção ao Divino do Espírito Santo - Terceira Pessoa da Santíssima Trindade simbolizado pela Pomba Branca.Mais tarde, o “alfenim” ou “al-fenid” devido á sua brancura, que é subentendida como pureza e purificação, foi assimilado e introduzido no culto religioso cristão. Desde então, o doce “alfenim” foi transformado em peças de arte gastronómicas tais como a Pomba Branca representando o Espírito Santo, e todos os outros símbolos utilizados no ritual de celebração da Festa do Espírito Santo ou dos Santos Padroeiros como a coroa, a rosquilha de pão, os animais e outros motivos decorativos que eram doados à Irmandade do Espírito Santo ou outras e, mais tarde, leiloados revertendo a venda para a organização da festa. No caso de graça obtida, a pessoa encomenda à doceira que confeccione uma peça com a simbologia ou outras formas, em “alfenim”, indicando o peso da peça que pretende, a parte do corpo que beneficiou de uma graça do Divino Espírito Santo: um braço, uma perna, um pé, etc..O “alfenim” surge assim, associado às Festas do Espírito Santo e dos Santos Padroeiros, ofertado em retribuição das graças obtidas
J. H. Pires Borges
J. H. Pires Borges
terça-feira, 12 de junho de 2007
Diasim Dianão
SEXTA-FERlA 1 uuuuu..u uuuuuJu.
Desta vez, estes Açores onde
regressei há diastêm a moldura
da ilha Terceira.Eda jóia da
coroa do arquipélago que é
Angra do Heroísmo, uma das
mais impressivas cidades do
País. Oseu desenho de cunho
senhorial remonta ao século
XVI, é "património histórico
mundial",mas maisinteressante
é relembrar que ganhou o
n.ome graças ao heroísmo do
seu povo ~as lutas liberais. E
nem de propósito, eis-me de
visita ao Forte de S.João Baptista'-
a maior soma de muralhas
da Europa - debruando o Monte
Brasil, que se eleva, magnífico,
face à cidade. A convite do
seu comandante e na companhia
do professor Miguel Monjardino,
terceirense de berço - e
cronista e comentador televisivo
-, conheço esta imensa fortaleza,
construídaem1583 pelas
tropas de Filipe II de Espanha, I
de Portugal. Palco de muitas
lutas, cercos ebravuras, desven- I
damos-lhe os segredos durante
uma aprazível manhã: a Porta
de Armas, o Palácio do Governador,
os torreões, as poternas,
as prisões, a cisterna, a singularíssima
e tão alta Igreja do Castelo,
erguida já após a expulsão
dos espanhóis; o local onde
viveu Gungunhana, os aposentos
que acolheram o exílio de D.
Afonso VI, e até... a messe dos
oficiais, onde convivialmente se
almoça depois. Diante do arroz
à valenciana, fiquei a saber que
este aquartelamento de tropas
operacionais "é o mais antigo de
Portugal, com uma permanência
ininterrupta durante 500
anos"! Saí de lá a pensar que é
certamente por isso - por estar
em tão boas mãos como costumam
ser as disciplinadas e exigentes
mãos militares - que o
forte se encontra neste estado
de apuro e cuidado. E, já agora,
que nunca me arrependerei de
ter, como tenho, o motor da
curiosidade ininterruptamente
ligado...
SÁBADO2- u...uuu.uuu.uu..I...uu..u
E por falar em MiguelMonjardino,
descobri aqui em Angra a sua
"República das Letras", algo que
julgo único no País e por isso
segue notícia.Éum projectode
"educação liberal" (liberal educatian,
em Inglaterra) assente em
simples mas substanciais objectivos:
ler algumas obras para
compreender a origem da civilização
europeia; estudar e discutir
as principais questões políticas
emorais que acompanham a
natureza humana ao longo da
História; ajudar a educar os alunos
para a importância da liberdade;
dar aos alunos os meios
intelectuais que lhes permitam
uma vida boa. Neste programa
de tutorias que conta algumas
dezenas de alunos, com os quais
mantive, aliás,vivo diálogo,"não
há aulas nem explicações", há .
melhor: lêem-se livros, que
depois "se discutem": "Interessa-
me saber o que pensam os
tutorandos sobre questões que
envolvem dilemas políticos e
morais, interessa-me que aprendam
a analisar uma questão
sobre vários ângulos e sobretu-
.do que tenham uma opinião e
que ela seja clara na sua argumentação
verbal'e escrita", explica-
meo MigueL Ee u acrescento:
além de notícia, eis o que merece
sobretudo aplauso.
Jornalista Maria João Avillez
Açores não podem evitar protagonismo na defesa das ultraperiferias
Para Vasco Cordeiro, “a União Europeia não pode perder mais tempo em dotar-se de uma política marítima integrada, coerente, eficaz e dotada dos recursos financeiros necessários para que possa ser posta em prática”.
O secretário Regional da Presidência garantiu, no Funchal, que os Açores vão continuar a participar activamente na elaboração das propostas relativas à futura Política Marítima Europeia, cujo processo de consulta pública termina no final deste mês.“É na questão da Política Marítima Europeia que as regiões ultraperiféricas podem escapar ao seu destino de ultraperiféricas e afirmarem-se, no seio do debate europeu, como intervenientes e protagonistas de primeira grandeza”, defendeu Vasco Cordeiro, numa audição pública sobre o Livro Verde da Política Marítima Europeia, organizado pelo eurodeputado Emanuel Jardim Fernandes.O governante sublinhou que o executivo açoriano sempre “encarou esta temática e este debate como uma prioridade, tendo assumido, desde a primeira hora, que os Açores participariam de forma activa e empenhada numa discussão que lhes diz particularmente respeito”. Para o secretário regional da Presidência, “a União Europeia não pode perder mais tempo em dotar-se de uma política marítima integrada, coerente, eficaz e dotada dos recursos financeiros necessários para que possa ser posta em prática”.Valorizando o lançamento do debate sobre estas questões, Vasco Cordeiro apontou alguns dos pontos que mereceram uma avaliação crítica por parte do Governo Regional, nomeadamente, o facto da proposta da Comissão “não conceder devido destaque à dimensão insular e atlântica que deve, necessariamente, ter”, levando, por exemplo, a que “as questões relativas aos transportes ou à problemática dos riscos das costeiras não tenham, na sua maioria, aplicabilidade prática nas regiões insulares”.A opinião dos Açores é de que importa “considerar o Ambiente como um elemento que deve ser salvaguardado e considerado como um factor de desenvolvimento”, referiu.Vasco Cordeiro disse, também, que “o Governo dos Açores lamenta que a parte relativa à Política Comum de Pescas seja tratada de forma tão esparsa e superficial”, alegando que “esta é uma matéria onde a definição de uma Política Marítima Europeia poderia trazer importantes mais-valias e corrigir a incapacidade da União de ter uma política sectorial que assuma a exploração sustentável dos recursos como um dos seus objectivos principais”.Referindo-se às propostas do Governo Regional nas diversas áreas sectoriais, considerou que não podem ser ignorados “dois princípios que entendemos serem essenciais, verdadeiros alicerces, na definição e execução da futura Política Marítima Europeia: o princípio da subsidiariedade e o princípio da proporcionalidade, já que existem regiões e Estados que conseguem cumprir, e cumprir melhor do que a União, os objectivos que ela diz defender”.
JornalDiario
2007-06-12 11:00:09
O secretário Regional da Presidência garantiu, no Funchal, que os Açores vão continuar a participar activamente na elaboração das propostas relativas à futura Política Marítima Europeia, cujo processo de consulta pública termina no final deste mês.“É na questão da Política Marítima Europeia que as regiões ultraperiféricas podem escapar ao seu destino de ultraperiféricas e afirmarem-se, no seio do debate europeu, como intervenientes e protagonistas de primeira grandeza”, defendeu Vasco Cordeiro, numa audição pública sobre o Livro Verde da Política Marítima Europeia, organizado pelo eurodeputado Emanuel Jardim Fernandes.O governante sublinhou que o executivo açoriano sempre “encarou esta temática e este debate como uma prioridade, tendo assumido, desde a primeira hora, que os Açores participariam de forma activa e empenhada numa discussão que lhes diz particularmente respeito”. Para o secretário regional da Presidência, “a União Europeia não pode perder mais tempo em dotar-se de uma política marítima integrada, coerente, eficaz e dotada dos recursos financeiros necessários para que possa ser posta em prática”.Valorizando o lançamento do debate sobre estas questões, Vasco Cordeiro apontou alguns dos pontos que mereceram uma avaliação crítica por parte do Governo Regional, nomeadamente, o facto da proposta da Comissão “não conceder devido destaque à dimensão insular e atlântica que deve, necessariamente, ter”, levando, por exemplo, a que “as questões relativas aos transportes ou à problemática dos riscos das costeiras não tenham, na sua maioria, aplicabilidade prática nas regiões insulares”.A opinião dos Açores é de que importa “considerar o Ambiente como um elemento que deve ser salvaguardado e considerado como um factor de desenvolvimento”, referiu.Vasco Cordeiro disse, também, que “o Governo dos Açores lamenta que a parte relativa à Política Comum de Pescas seja tratada de forma tão esparsa e superficial”, alegando que “esta é uma matéria onde a definição de uma Política Marítima Europeia poderia trazer importantes mais-valias e corrigir a incapacidade da União de ter uma política sectorial que assuma a exploração sustentável dos recursos como um dos seus objectivos principais”.Referindo-se às propostas do Governo Regional nas diversas áreas sectoriais, considerou que não podem ser ignorados “dois princípios que entendemos serem essenciais, verdadeiros alicerces, na definição e execução da futura Política Marítima Europeia: o princípio da subsidiariedade e o princípio da proporcionalidade, já que existem regiões e Estados que conseguem cumprir, e cumprir melhor do que a União, os objectivos que ela diz defender”.
JornalDiario
2007-06-12 11:00:09
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