Os eurodeputados querem acabar com a proibição de transportar líquidos nos aviões, que vigora desde Novembro passado, por considerarem que os custos da medida são muito superiores aos benefícios, devendo aprovar uma resolução nesse sentido na quarta-feira.
Um relatório da Comissão dos Transportes e do Turismo do Parlamento Europeu (PE) - reunido em sessão plenária em Estrasburgo, França - pede à Comissão Europeia que reveja «urgentemente e de forma permanente» o regulamento em causa.
Os eurodeputados, apesar de reconhecerem a necessidade de «uma segurança de alta qualidade», consideram que os custos para os passageiros, para os aeroportos e operadores não compensam.
O regulamento nº 15546/2006 entrou em vigor em 06 de Novembro último.
De acordo com as novas regras, que impõem restrições à quantidade de líquidos permitida na bagagem de mão dos passageiros aéreos, os viajantes só podem transportar fracos até cem mililitros, devendo os mesmos estar dentro de um saco de plástico transparente, fechado, e com capacidade máxima de um litro.
Estas medidas foram adoptadas por Bruxelas na sequência da descoberta, em Agosto de 2006, de uma alegada conspiração terrorista no Reino Unido contra voos transatlânticos, com recurso a explosivos líquidos camuflados na bagagem de mão.
No entanto, os passageiros podem comprar quantidades de líquidos superiores a cem mililitros nas lojas do aeroporto.
Os passageiros são também obrigados a despir casacos e blusões nos postos de controlo e retirar dos seus sacos computadores e outros aparelhos eléctricos de grandes dimensões.
Diário Digital / Lusa
04-09-2007 19:21:44
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário