quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Governo quer tornar os Açores "no maior destino turístico de qualidade ambiental no Mundo"

A secretária regional do Ambiente e do Mar afirmou ontem, na ilha do Faial, que o
Governo dos Açores está empenhado em tornar o arquipélago "no maior destino
turístico de qualidade ambiental do Mundo".
A aposta do Governo foi expressa por Ana Paula Marques na cerimónia, a que presidiu,
de inauguração do novo Centro de Visitantes do Jardim Botânico do Faial, um
equipamento orçado em cerca de 456 mil euros.
Para alcançar aquela meta, é imperioso que os Açores, colocados, na passada semana,
pela revista National Geografic Travel, em segundo lugar numa lista de 111 ilhas e
arquipélagos analisados sob o ponto de vista do equilíbrio entre a sua condição de
destino turístico e o desenvolvimento sustentável, "saibam preservar o seu valioso
património ambiental", afirmou.
Como exemplo do caminho a seguir, Ana Paula Marques referiu que, no arquipélago,
temos a "obrigação colectiva" de preservar, dignificar e divulgar o imenso
património que constituem os mais de 60 jardins, parque botânicos e matas
ajardinadas existente em quase todas as ilhas.
Quanto ao Jardim Botânico do Faial, referenciado como uma "autêntica Arca de Noé das plantas dos Açores", a titular da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar sublinhou tratar-se do único jardim dos Açores com aquele estatuto, concretizando os
"objectivos científicos de conservação, catalogação e propagação botânicas".
Além das suas colecções botânicas, este jardim conta com "todas as
valências de um jardim botânico moderno", disse a secretária regional, destacando a
existência de auditório, herbário, biblioteca e bar de apoio, onde os seus
visitantes - mais de 9.600 em 2006 - poderão saborear o chá produzido no local.
Adiantou, ainda, que o jardim, apesar de contar apenas com 21 anos de existência, "é
um exemplo bem sucedido de organização, cumprindo todos os objectivos subjacentes ao seu estatuto", pelo que, com a criação do seu centro de visitantes, o Governo mais
não faz do que reafirmar a "importância do jardim botânico para a investigação e
para a educação e sensibilização ambiental".
Segundo revelou, naquele jardim, concebido em 1986 para alojar o conjunto mais
representativo da flora autóctone da Macaronésia, tendo por missão conservar as
espécies mais raras da flora endémica dos Açores, será também construída
proximamente a "Estufa Henrique Peixoto", onde será instalada a colecção de
orquídeas doada à Região por aquele cidadão faialense, entretanto já falecido.
Ana Paulo Marques disse, ainda, que o Governo dos Açores está a ultimar o projecto
de ampliação do jardim, a concretizar na próxima legislatura, o qual passa pela
implantação duma zona húmida, por forma a dotar o Jardim Botânico do Faial "de todas
as condições necessárias para que ele constitua um exemplo de conservação e de
investigação".Publicado na Terça-Feira, dia 06 de Novembro de 2007, em Actualidade
GOVERNO QUER TORNAR OS AÇORES

A secretária regional do Ambiente e do Mar afirmou ontem, na ilha do Faial, que o
Governo dos Açores está empenhado em tornar o arquipélago "no maior destino
turístico de qualidade ambiental do Mundo".
A aposta do Governo foi expressa por Ana Paula Marques na cerimónia, a que presidiu,
de inauguração do novo Centro de Visitantes do Jardim Botânico do Faial, um
equipamento orçado em cerca de 456 mil euros.
Para alcançar aquela meta, é imperioso que os Açores, colocados, na passada semana,
pela revista National Geografic Travel, em segundo lugar numa lista de 111 ilhas e
arquipélagos analisados sob o ponto de vista do equilíbrio entre a sua condição de
destino turístico e o desenvolvimento sustentável, "saibam preservar o seu valioso
património ambiental", afirmou.
Como exemplo do caminho a seguir, Ana Paula Marques referiu que, no arquipélago,
temos a "obrigação colectiva" de preservar, dignificar e divulgar o imenso
património que constituem os mais de 60 jardins, parque botânicos e matas
ajardinadas existente em quase todas as ilhas.
Quanto ao Jardim Botânico do Faial, referenciado como uma "autêntica Arca de Noé das plantas dos Açores", a titular da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar sublinhou tratar-se do único jardim dos Açores com aquele estatuto, concretizando os
"objectivos científicos de conservação, catalogação e propagação botânicas".
Além das suas colecções botânicas, este jardim conta com "todas as
valências de um jardim botânico moderno", disse a secretária regional, destacando a
existência de auditório, herbário, biblioteca e bar de apoio, onde os seus
visitantes - mais de 9.600 em 2006 - poderão saborear o chá produzido no local.
Adiantou, ainda, que o jardim, apesar de contar apenas com 21 anos de existência, "é
um exemplo bem sucedido de organização, cumprindo todos os objectivos subjacentes ao seu estatuto", pelo que, com a criação do seu centro de visitantes, o Governo mais
não faz do que reafirmar a "importância do jardim botânico para a investigação e
para a educação e sensibilização ambiental".
Segundo revelou, naquele jardim, concebido em 1986 para alojar o conjunto mais
representativo da flora autóctone da Macaronésia, tendo por missão conservar as
espécies mais raras da flora endémica dos Açores, será também construída
proximamente a "Estufa Henrique Peixoto", onde será instalada a colecção de
orquídeas doada à Região por aquele cidadão faialense, entretanto já falecido.
Ana Paulo Marques disse, ainda, que o Governo dos Açores está a ultimar o projecto
de ampliação do jardim, a concretizar na próxima legislatura, o qual passa pela
implantação duma zona húmida, por forma a dotar o Jardim Botânico do Faial "de todas
as condições necessárias para que ele constitua um exemplo de conservação e de
investigação".
Jornal "A União", 6 de Novembro de 1007

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