por: Henrique Dédalo
O Forte de Santa Catarina, agora encravado no seio do Parque Industrial, pode vir a constituir uma atracção turística. O Núcleo da Terceira dos Antigos Combatentes promete fazer por isso.
Já no Verão que se aproxima o Forte de Santa Catarina, que esteve encerrado ao público e que apesar disso é o mais bem conservado dos 49 fortes ou dos que deles restam existentes na ilha Terceira, vai abrir ao público e é vontade do Núcleo da Ilha Terceira dos Antigos Combatentes que venha a constituir um espaço de grande atracção para o turismo e para os locais.Desde logo, e após a tomada daquele espaço pela Liga dos Combatentes que se iniciaram diversos projectos com a finalidade de mostrar mais aos turistas do que o edifício histórico por si mesmo, que se encontra localizado um pouco fora de mão mas porque no seu seio se vive história entre paredes e a partir das pequenas ameias, isso pareceu sempre não bastar já que o número de visitantes, quer locais quer turistas sempre foi de pequena monta, poderá dizer-se mesmo que a revelar pouco ou quase nenhum interesse.Genuíno Gomes é o presidente do Núcleo da Terceira da Liga dos Combatentes e disse ao DI que o local será nas próximas semanas transformado num centro de informação sobre a história militar da ilha Terceira, quer seja nos aspectos que a esta dizem respeito de forma mais directa, quer ao vasto álbum de recordações que os antigos combatentes terceirenses trouxeram de todas as partes do mundo por onde passaram, ou seja, uma memória documental escrita e fotográfica.O primeiro foi dado, quando cerca de duas dezenas de antigos combatentes e voluntários de mais tenras idades se lançaram à obra de pintarem as pareces daquele monumento que se encontrava praticamente abandonado e cercado de lixo por todos os lados, já que vinha servindo mais para local de entretenimento nocturno do que para os fins que eram e são pretendidos para um monumento com vasta história no concelho da Praia da Vitória.Também se tornava pouco atractivo para qualquer tipo de turismo em virtude de não ter qualquer infra-estrutura de apoio, como por exemplo casas de banho que, embora móveis, já as vai ter a funcionar este ano, até que sejam consumadas obras de fundo no seu interior.
Diário Insular 2007/06/10
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